GREVE

Professores da UFPE definem na quarta (17) se vão fazer parte da greve nacional

Docentes pararam em várias partes do Brasil, nesta segunda (15)

Publicado em: 15/04/2024 16:53

A deflagração de greve dos professores da UFPE será definida em assembleia geral, na quarta (17)  (Foto: Arquivo )
A deflagração de greve dos professores da UFPE será definida em assembleia geral, na quarta (17) (Foto: Arquivo )

Os professores das universidades federais, institutos federais e centros federais de educação tecnológica iniciaram uma greve nacional nesta segunda-feira (15). 

Em Pernambuco, no entanto, os rumos do movimento dos professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) serão definidos em assembleia-geral da categoria, na quarta-feira (17). 

A reunião foi convocada pela Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), na sede da entidade, na Cidade Universitária, na Zona Oeste do Recife, a partir das 10h. A votação será feita pela internet, no período das 11h às 14h. 

A votação também acontecerá nas subsedes do Centro Acadêmico do Agreste e do Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul do Estado. 

No encontro os docentes irão decidir se aderem ao estado de greve. 
 
A reivindicação da categoria é aumento de 22, 7% nos salários, a mesma da pauta em todo o País. 

“Convidamos todos os professores. É importante saber que professores não filiados também podem votar. A reunião será totalmente online, caso os docentes estejam em casa e não puderem comparecer presencialmente”, destacou a presidente da Adufepe, Teresa Lopes. 

Os  docentes pedem reajuste de 22,71%, em três parcelas de 7,06%, a serem pagas em 2024, 2025 e 2026. 

Além disso, também estão na pauta a revogação da portaria do Ministério da Educação 983/20, que estabelece aumento da carga horária mínima de aulas e o controle de frequência por meio do ponto eletrônico para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. 

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (Andes), a proposta apresentada pelo governo federal foi de reajuste salarial zero, com aumentos apenas no auxílio alimentação, que passaria de R$ 658, para R$ 1000; no valor da assistência pré-escolar, de R$ 321,00 para R$ 484,90, além de 51% a mais no valor atual da saúde suplementar.
 
A revogação do Novo Ensino Médio e da Base Nacional Comum para a Formação de Professores (BNC-Formação) também estão em discussão.
 
Em relação ao movimentos dos servidores e técnicos administrativos das federais, em Pernambiuco a decisão sobre greve greve será tomada no fim deste mês.
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