GREVE

Professores da UFPE decretam greve após assembleia extraordinária

Docentes vão enviar documentação para a reitoria para formalizar o movimento, que deve começar a partir de segunda (22)

Publicado em: 17/04/2024 14:33 | Atualizado em: 17/04/2024 15:02

A categoria decretou estado de greve após assembleia, nesta quarta (17) (Foto: Reprodução/Adufepe )
A categoria decretou estado de greve após assembleia, nesta quarta (17) (Foto: Reprodução/Adufepe )

Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aderiram ao movimento de greve já deflagrado em outros Estados. 
A categoria exige reajuste salarial de 22,7%, seguindo a pauta  nacional. 
 
Com a greve, cerca de 40 mil estudantes ficarão sem aulas, já que cerca de 3 mil docentes decidieram cruzar os braços.   
 
A paralisação afetará 111 cursos de graduação da universidade.  
 
A decisão foi tomada, nesta quarta (17), após votação realizada pela internet. 
 
Com isso, a a categoria vai enviar documentos para a reitoria da institiuição para formalizar o movimento. O prazo legal é de 72 horas. 
 
Portanto, a paralisação deve começar a partir da segunda (22).  
Docentes de instituições federais reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.
 
Os níveis de paralisação variam. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve. 
Em outros casos, apenas os professores, ou apenas os técnicos, estão paralisados
  
Votação 
 
Em Pernambuco, antes da votação,  os  professores participaram de uma assembleia-extraordinária convocada pela Associação dos Docentes (Adufepe). 
A assembliea teve início às 10h, em primeira convocação, com segunda convocação às 10h30. 
 
O processo de votação começou às 11h e foi encerrado às 14h. 


No País

Um levantamento feito pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) mostra que, até a terça-feira (16), das 69 universidades brasileiras,  18 estavam em greve.
 
A maioria,  51 instituições,  rejeitou, adotou  indicativo de greve ou entrou em mobilização.
 
O levantamento foi feito pela Adufepe, a partir de informações do Comando Nacional de Greve do Andes e dos números de universidades federais que fazem parte da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior.

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