ÁGUA

Duas pessoas são presas por furto de água em operação na zona rural de Caruaru

A ação foi coordenada pela Compesa, por meio da sua Coordenação de Segurança Patrimonial, com apoio das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria da Fazenda, Vigilância Sanitária e Instituto de Criminalística

Publicado em: 07/05/2025 16:35 | Atualizado em: 07/05/2025 18:27

 (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação

Uma operação conjunta realizada nesta semana na zona rural de Caruaru resultou na prisão de duas pessoas por furto de água e na remoção de 33 ligações clandestinas ao longo de seis quilômetros da adutora que leva água do Rio São Francisco à comunidade de Gonçalves Ferreira. A ação foi coordenada pela Compesa, por meio da sua Coordenação de Segurança Patrimonial, com apoio das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria da Fazenda, Vigilância Sanitária e Instituto de Criminalística.

O objetivo principal foi combater o desvio irregular de água que vinha comprometendo o abastecimento da comunidade, que há semanas enfrentava escassez. Com a retirada das ligações ilegais, a expectativa da Compesa é normalizar o fornecimento de água até a próxima terça-feira (13).

O primeiro flagrante ocorreu na segunda-feira (5), nas imediações do Sítio Umburana. No local, foram apreendidos três conjuntos de motobombas de alta potência, que desviavam cerca de 1 milhão de litros de água por mês para irrigar plantações de capim e coqueiros, além de abastecer a criação de gado e aves. O volume furtado mensalmente seria suficiente para abastecer aproximadamente 100 residências. O proprietário da área foi preso em flagrante.

A segunda prisão foi registrada na terça-feira (6), no bairro das Rendeiras, próximo à comunidade afetada. Em um galpão localizado na travessa Major João Coelho, onde havia sido construído um lago artificial, caminhões-pipa eram abastecidos de forma irregular. O dono do galpão também foi detido.

De acordo com a Compesa, todas as irregularidades identificadas serão encaminhadas ao Ministério Público. Os acusados podem responder por furto (artigo 155 do Código Penal) e por atentado contra o funcionamento do serviço público de abastecimento de água (artigo 265), crimes com penas que variam de um a cinco anos de reclusão, além de multas que podem ir de R$ 5 mil a R$ 50 mil.