JUSTIÇA

TJPE sedia XII Encontro do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais, no Recife

O evento teve início na noite desta quarta-feira (19) com uma palestra da Margarida de Oliveira Cantarelli, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região

Publicado em: 19/03/2025 21:53 | Atualizado em: 19/03/2025 22:13

 (Foto: Francisco Silva/DP Foto)
Foto: Francisco Silva/DP Foto
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) foi o grande anfitrião, na noite desta quarta-feira (19), da abertura do XII Encontro do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais (Cojud) - que reúne ouvidores e especialistas de todo o Brasil para discutir boas práticas no relacionamento entre o Poder Judiciário e a sociedade. O evento, realizado no Novotel Marina Recife, no bairro de São José, segue até a sexta-feira (21).
 
A edição deste ano também celebra os 10 anos de criação do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais. A abertura do evento foi marcada pela palestra “Recife e suas escolas”, ministrada pela desembargadora Margarida Cantarelli, e apresentação da Orquestra Criança Cidadã.
 
Para o desembargador Waldemir Tavares de Albuquerque Filho, ouvidor geral do TJPE, a realização do evento é motivo de orgulho para o Tribunal e para a Ouvidoria de Pernambuco. Ele ainda agradeceu a confiança do Colégio de Ouvidores “nesse momento de discussão das boas práticas judiciais que se preconizam o atendimento à população”. 

O desembargador Altair de Lemos Júnior, presidente do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais, esteve na abertura do evento e disse que o encontro é de grande importância para a instituição.

“Essa data é extremamente importante para nós, em ser o nosso décimo ano, de nosso trabalho inventado. Na semana passada eu me envolvi na criação, peguei a fotografia da minha cabeça para ver o que eu conseguiria fazer”, registrou.

SOCIEDADE
 
Já o presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, destacou como a corte tem levado benefícios para a sociedade, a partir de uma maior aproximação da população. “O Tribunal tem se empenhado em implantar inúmeras ações com vistas a garantir que a Justiça chegue à população pernambucana. E isso passa naturalmente por todos os segmentos da nossa sociedade".
 
Paes Barreto ainda citou as relações institucionais que vêm sendo mantidas com as polícias, o Exército, a Marinha, Aeronáutica e os consulados. Sobre esses últimos, ele contou: “temos nos encontrado, conversado, discutido os interesses dos países. Fizemos uma cartilha para que todos os consulados”, pontuou o presidente.
 
Em sua fala, Margarida Cantarelli ressaltou que a importância da implantação das ouvidorias no Judiciário - que ela chamou de “resgate histórico”. A desembargadora lembra que o órgão abre um canal muito mais importante para quem não tem representante.
 
Na continuidade dos trabalhos, hoje as atividades seguem na Escola Judicial (Esmape), com uma série de palestras que abordam temas como cidadania, gestão estratégica e a utilização da Inteligência Artificial. O evento será encerrado com a leitura da Carta do Recife, documento que consolidará as propostas discutidas durante os três dias do encontro.

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