TRADIÇÃO

Ciclo natalino se encerra nesta segunda (6) com a queima da Lapinha

Com a finalização do ciclo, abre-se espaço para os preparativos para o carnaval

Publicado em: 06/01/2025 05:13 | Atualizado em: 06/01/2025 05:12

 (Foto: Marcos Pastich/PCR)
Foto: Marcos Pastich/PCR
Recife encerra, nesta segunda (6), Dia de Reis, o ciclo natalino com a tradicional queima da Lapinha. A celebração acontecerá no Pátio de São Pedro, em São José. A cerimônia abre espaço oficial e simbolicamente para os preparativos e festejos de carnaval.

A concentração para o evento será a partir das 16h, na Rua Nova, em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Militares. De lá, o cortejo azul e encarnado seguirá pela Dantas Barreto, passando em frente à Igreja Nossa Senhora do Carmo até o Pátio de São Pedro, onde a Lapinha será queimada.

O festejo reunirá 14 pastoris, além de 3 orquestras, blocos líricos, grupos de dança e passistas para consagrar ao fogo os desejos e expectativas para 2025, que chega prometendo um Carnaval para ficar na história da cidade.

Participarão do cortejo os pastoris Estrela Brilhante, Giselly Andrade, Sereias Teimosas, Jardim da Alegria, Estrela Guia do Cabo, Estrela de Belém, Viver a Vida 3ª Idade, Rosa Mística dos Torrões, Estrela do Mar, Brincantear, Sonho de uma Adolescente, Estrela Celeste, Nossa Senhora do Rosário e Luz do Amanhecer. O cortejo de pastoras, dianas e borboletas será embalado pelas orquestras Frevo Mix, 19 de Fevereiro e Mendes e sua Orquestra.

A celebração vai terminar ao som dos clarins de Momo, com a participação do patrimônio vivo do Recife Bloco Pierrot de São José, além da Inclusão Cia de Dança e do Bloco das Flores.

Histórico

Trazida pelos jesuítas nos idos do século XIX, a tradição tem seu simbolismo relacionado à manjedoura onde nasceu o Menino Jesus e ao dia em que ele foi visitado pelos três reis magos. 

Feita de folhagens secas e incensos, a Lapinha é queimada para consagrar ao fogo esperanças e desejos para o ano que se inicia. Antes da queima, o público é convidado a escrever pedidos em pequenos pedacinhos de papel, que são colocados na Lapinha para espalhar nos novos ventos os melhores votos e auspícios recifenses.