VENEZUELA
Após posse de Maduro, EUA aumentam a recompensa pela sua captura
Os únicos dois líderes estrangeiros presentes na posse foram o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e o da Nicarágua, Daniel Ortega
Por: Isabel Alvarez
Publicado em: 10/01/2025 17:10
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, gesticula durante uma cerimônia na base militar de Fort Tiuna, na posse presidencial (Foto: Juan BARRETO/AFP) |
Após a posse do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, os Estados Unidos anunciaram ter aumentado para 25 milhões de dólares (o máximo do ponto de vista legal) a recompensa por informações que possam levar à sua prisão, assim como do seu ministro do Interior, da Justiça e da Paz, Diosdado Cabello, e oferece 15 milhões pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino.
Os EUA também impuseram novas sanções contra autoridades do país, além de não reconhecerem Maduro como o presidente eleito da Venezuela.
Nicolás Maduro tomou posse como presidente da Venezuela em seu terceiro mandato, numa cerimônia na Assembleia Nacional, apesar da contestação da oposição que reivindica a vitória nas eleições de 28 de julho de Edmundo González Urutia e denuncia fraude e um "golpe de Estado".
Os únicos dois líderes estrangeiros presentes na posse foram o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e o da Nicarágua, Daniel Ortega.
Fraude eleitoral
O presidente, Nicolás Maduro, foi proclamado vencedor das presidenciais, com 52% dos votos, pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), sob controle do poder governamental. No entanto, o CNE nunca divulgou as atas eleitorais das assembleias de voto e alegou ter sido vítima de um ataque cibernético.
Por sua vez, a oposição divulgou as atas eleitorais fornecidas pelos seus observadores e garante que o seu candidato, Edmundo González Urrutia, obteve mais de 67% dos votos. Urrutia ganhou o apoio de muitos governos em todo o mundo, como os Estados Unidos.