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OTAN reafirma apoio a Ucrânia após reunião de emergência

Os ministros das relações exteriores do G7, grupo das maiores economias do ocidente, também manifestaram seu apoio à Kiev

Publicado em: 26/11/2024 19:45 | Atualizado em: 26/11/2024 19:46

 (TETIANA DZHAFAROVA/AFP)
TETIANA DZHAFAROVA/AFP

 

Nesta terça-feira (26), os embaixadores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o bloco de defesa ocidental, realizaram uma reunião urgente hoje e reafirmou seu apoio a Ucrânia após a Rússia lançar na semana passada um míssil balístico de alcance intermediário hipersônico com capacidade para carregar armas nucleares contra a cidade de Dnipro. Este fato motivou o pedido de Kiev aos membros da Aliança Atlântica para a reunião de emergência, usando o fórum criado em 2023, que lhe permite uma relação bilateral com o bloco militar.

 

Os ministros das relações exteriores do G7, grupo das maiores economias do ocidente, também manifestaram seu apoio à Kiev e ainda alertaram sobre a cooperação militar da Coreia do Norte à Rússia. 

 

“Os aliados afirmaram que o recurso a estes mísseis não dissuadirá o apoio a Kiev e que se trata de uma nova tentativa do Kremlin para aterrorizar a população civil ucraniana e uma tentativa de intimidação. O uso desta capacidade não alterará o curso do conflito nem dissuadirá os aliados da OTAN de apoiar a Ucrânia", declarou Farah Dakhlallah, porta-voz da aliança militar.

 

Na quinta-feira passada, as forças russas lançaram uma nova onda de mísseis em diversas regiões do território ucraniano, incluindo um novo míssil balístico em Dnipro, a quarta maior cidade da Ucrânia, com cerca de um milhão de habitantes, antes do conflito, e um dos principais centros industriais do país.

 

Por outro lado, a Rússia prometeu intensificar este tipo de ataque se Kiev continuar a usar os mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA na Rússia, assim como os Storms Shadows de fabricação britânica. A luz verde dos aliados ocidentais foi à resposta ao envio de forças norte-coreanas para solo russo e no combate na região de Kursk.

 

O presidente russo, Vladimir Putin, ainda ameaçou atacar os países que fornecem essas armas aos ucranianos, afirmando que o conflito tinha assumido um caráter global e que a guerra entrou em uma nova fase. 

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