EXTREMISMO

Lula diz que "ninguém pode mais desmentir" a tentativa de golpe

O presidente comentou a articulação para dar um golpe de Estado e impedir a posse dele, durante evento nesta quinta-feira (28/11), no Palácio do Planalto

Publicado em: 28/11/2024 22:16


"Ninguém pode mais desmentir. Porque, na verdade, eles tentaram dar um golpe para não deixar que a gente assumisse a Presidência da República. É isso que eles tentaram fazer", disse Lula (foto: Planalto)
"Ninguém pode mais desmentir. Porque, na verdade, eles tentaram dar um golpe para não deixar que a gente assumisse a Presidência da República. É isso que eles tentaram fazer", disse Lula (foto: Planalto)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (28/11) que “ninguém pode mais desmentir” que houve uma tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022, citando o caso que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.

 

Foi a primeira vez que Lula comentou o caso após o indiciamento de Bolsonaro e outros 36 aliados pela Polícia Federal, que ocorreu na última quint-feira (21), e após a queda de sigilo sobre relatório produzido pela PF.

 

“Vocês sabem o que está acontecendo na política mundial e na política brasileira. Vocês sabem a quantidade de mentiras, a quantidade de ódio. Vocês sabem a tentativa de golpe em 2022, que agora está ficando verdadeiro”, declarou Lula durante evento para anunciar o Programa Periferia Viva, no Palácio do Planalto.

 

“Ninguém pode mais desmentir. Porque, na verdade, eles tentaram dar um golpe para não deixar que a gente assumisse a Presidência da República. É isso que eles tentaram fazer”, acrescentou o presidente. Ele afirmou ainda, aos presentes, que apenas a participação popular pode manter a democracia no país. 

 

 

 

Assassinado de Lula, Alckmin e Moraes

 

Segundo o inquérito da Polícia Federal, com mais de 800 páginas, o grupo liderado por Bolsonaro planejou uma série de ações para impedir que Lula “subisse a rampa” do Palácio do Planalto, ou seja, para impedir sua posse como presidente da República. 

 

Um dos planos incluiria o assassinato de Lula, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

 

 

Confira as informações no Correio Braziliense