MATO GROSSO
Estudante de Direito é presa enquanto se preparava para apresentação de TCC
Jovem é acusada de integrar uma organização criminosa que ordenava execuções, realizava torturas e gerenciava dinheiro provenientes de crimes
Por: Correio Braziliense
Publicado em: 27/11/2024 14:12
É apontado que a estudante era responsável pelo recolhimento e gerenciamento financeiro do dinheiro proveniente de crimes (crédito: Reprodução/PJC) |
Pabla Melo Klauss, 29 anos, foi presa na segunda-feira (25/11), enquanto se preparava para apresentar o trabalho de conclusão do curso de Direito. A ação foi realizada na faculdade onde ela estudava, sob a acusação de ser a responsável por integrar e gerenciar as finanças de um grupo criminoso em Rondonópolis, no Mato Grosso. Através das redes sociais, a estudante expressava o sonho de ser advogada criminalista.
Pabla era investigada em três operações da Polícia Civil contra tráfico de drogas e organização criminosa. Ela e o marido foram identificados como os responsáveis pela distribuição de drogas no município e em cidades da região Sul do estado. A estudante já havia sido presa pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico e por integrar organização criminosa.
Mesmo já estando preso, o marido de Pabla participava ativamente de grupos em aplicativos de mensagens — que contavam com a presença de criminosos de outros estados —, onde eram decididos "julgamentos" e penalidades em nome da facção. De acordo com a investigação, o assassinato de pessoas estavam entre as punições. Um segundo homem, que também já estava preso, foi identificado como um dos integrantes do grupo criminoso.
Na terça-feira (26/11), policiais civis cumpriram mandados de prisão contra os dois integrantes na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis, onde eles já estavam detidos por outros crimes.
É apontado que Pabla era responsável pelo recolhimento e gerenciamento financeiro do dinheiro proveniente de crimes. — como tráfico de drogas, contrabando de cigarros e mensalidades cobradas dos comerciantes para conseguir uma suposta segurança.
As informações são do
Correio Braziliense.