Casa Branca pressiona por cessar-fogo em Gaza

Nesta quarta-feira (27), o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que Washington irá retomar os esforços para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. O anúncio acontece um dia após o presidente norte-americano, Joe Biden, ter declarado o cessar-fogo entre Israel e o grupo libanês Hezbollah.

 

“O presidente Biden pretende começar esse trabalho hoje, fazendo com que os seus enviados se envolvam com a Turquia, o Catar, o Egito e outros atores da região”, adiantou Sullivan.

 

Já o primeiro-ministro do Reino Unido Keir Starmer também apelou mais uma vez por uma trégua no enclave palestino. "Temos de ver progressos imediatos no sentido de um acordo de cessar-fogo em Gaza, a libertação de todos os reféns e a eliminação das restrições à ajuda humanitária tão necessária", disse o líder britânico.

 

Por sua vez, um alto membro do gabinete político do Hamas revelou à agência de notícias France-Presse (AFP), sob a condição de anonimato, que o grupo "está pronto” para uma trégua com o exército israelense em Gaza.

 

 “O Hamas está pronto para um acordo de cessar-fogo e para um acordo sério de troca de prisioneiros”, garantiu.

 

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza mais de 44.282 palestinos foram mortos além de 104.880 feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro de 2023.