REDE SOCIAL

Plataforma X lança relatório com milhões de contas que suspendeu no mundo

O relatório se refere ao primeiro semestre de 2024 e indica a suspensão de 5,2 milhões de contas

Publicado em: 26/09/2024 16:43

Mais de 10 milhões de mensagens foram apagadas por violações às regras internas da plataforma digital (foto: EVARISTO SA / AFP)
Mais de 10 milhões de mensagens foram apagadas por violações às regras internas da plataforma digital (foto: EVARISTO SA / AFP)

Nesta quinta-feira (26), o primeiro relatório sobre práticas de transparência da rede social X (ex-Twitter), desde que a empresa foi adquirida pelo multimilionário Elon Musk, aponta que foram suspensas milhões de contas em todo o mundo que não cumprem regras éticas.

O relatório se refere ao primeiro semestre de 2024 e indica a suspensão de 5,2 milhões de contas além de 10,6 milhões de mensagens apagadas por violações às regras internas da plataforma digital. 

 

Nos últimos seis meses foram denunciados, por motivações distintas, 224 milhões de usuários da rede social X. Os assuntos mais assíduos são as denúncias relacionadas com abusos e assédio (2,5 milhões) e violência (2,2 milhões). 

 

"Na rede social X aplicamos o princípio da tolerância zero em relação à exploração sexual infantil e nos comprometemos a eliminar os conteúdos que exibam abuso físico infantil. Também suspendemos os usuários que publicam este tipo de conteúdos para evitar a violência contra as crianças", relata o documento da empresa. 

 

"A rede social X tem como objetivo garantir o diálogo público, garantindo um ambiente seguro onde todos possam participar livremente e com confiança. Com este relatório sobre a transparência pretendemos consolidar a X como uma plataforma segura para todos. As nossas políticas e os nossos princípios têm como base os direitos humanos e estamos concentrados em adotar regras com amplitude e holísticas com preocupações sobre a liberdade de expressão, investimento no desenvolvimento de medidas corretas, em especial na educação, reabilitação e na dissuasão", destaca o texto. 

 

No relatório, além disso, a empresa esclarece como determina a aplicação de medidas coercivas em contas ou publicações quando as mensagens são dirigidas a um indivíduo, a um grupo ou a uma categoria de pessoas ou se tiverem sido denunciadas por uma vítima de abuso ou por uma testemunha.

 

As regras estabelecidas ainda analisam o histórico de violação de um usuário da rede social X.


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