ABUSO SEXUAL
Pernambucano é preso pela PF na Argentina por estuprar sobrinha de 8 anos
Ele estava com o seu nome incluído na lista vermelha da Interpol, desde o dia 8 de agosto deste ano por ter cometido o crime de estupro de vulnerável
Por: Aimé Kyrillos
Publicado em: 25/09/2024 11:17 | Atualizado em: 25/09/2024 14:05
Ele foi preso na cidade de Buenos Aires no bairro de San Telmo-Argentina por policiais argentinos (Foto: Arquivo/DP) |
A Polícia Federal em Pernambuco, através do Núcleo de Cooperação Internacional-NCI em parceria com a Polícia Federal da Argentina, prendeu no dia 17/09/2024, um ex-bancário, de 44 anos, residente em Afogados da Ingazeira/PE.
Ele estava foragido da justiça e com o seu nome incluído na lista vermelha da Interpol, desde o dia 08/08/2024 por ter cometido o crime de estupro de vulnerável, abusando da própria sobrinha de 8 anos de idade por 3 anos consecutivos dentro de sua própria residência.
Ele foi preso na cidade de Buenos Aires no bairro de San Telmo-Argentina por policiais argentinos e pagava aluguel de 500 dólares, que é muito alto para a realidade local.
A prisão foi possível graças a repasses de informações do Núcleo de Cooperação Internacional - NCI/PE e Interpol brasileira à policiais federais argentinos que após levantamentos no bairro de San Telmo-Argentina, conseguiram localizar e prender o acusado.
As tratativas entre os governos brasileiros e argentinos para realização de sua extradição já estão sendo providenciadas.
Policiais Federais brasileiros irão até a Argentina para trazer o acusado de volta para o Brasil, a fim de que possa cumprir pena em virtude de seus crimes hediondos.
O preso foi condenado a 29 anos e 2 meses de prisão por estupro de vulnerável, prática do crime previsto (Art. 217-A, Art. 226, II, na forma do art. 71, todos do Código Penal), todos ocorridos em Pernambuco.
Os policiais trabalham incansavelmente à noite e nos fins de semana, tudo na busca incessante de se fazer justiça na realização da prisão de foragidos que há muitos anos estavam vivendo sob a impunidade.