GUERRA
Biden anuncia cúpula dos aliados da Ucrânia e um novo pacote bilionário a Kiev
O líder norte-americano recebeu o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca
Publicado em: 26/09/2024 13:10 | Atualizado em: 26/09/2024 13:13
Foto: Foto: OLIVIER DOULIERY / AFP |
Nesta quinta-feira (26), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comunicou a convocação de uma cúpula com 50 aliados da Ucrânia, que será realizada na Alemanha em outubro.
"Convocarei uma reunião de líderes do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia na Alemanha no próximo mês para coordenar os esforços de mais de 50 países que apóiam a Ucrânia na sua defesa contra a agressão russa", declarou Biden.
O líder norte-americano recebeu também hoje o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, e anunciou um aumento da ajuda militar à Kiev, com um novo pacote de 8 bilhões de dólares e novas munições de longo alcance. "Hoje, anuncio um aumento da assistência de segurança à Ucrânia e uma série de ações adicionais para ajudar o país a vencer esta guerra", disse Biden, apesar de não ter mencionado nenhuma autorização para o uso de mísseis de longo alcance dos Estados Unidos contra a Rússia.
Em Washington, Zelensky ainda apresentou a Biden o seu "plano de vitória" para acabar com a guerra com a Rússia. Posteriormente o plano será mostrado para à vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, e ao Congresso dos EUA.
Na última terça-feira, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o líder da Ucrânia pediu que o órgão máximo da ONU pressione Moscou a negociar a paz. A Rússia é um dos cinco membros permanentes do Conselho e detém poder de veto.
No entanto, o presidente russo Vladimir Putin deixou ontem um alerta ao Ocidente. “A Rússia pode usar armas nucleares se for atacada e considerar como agressora qualquer potência que apóie um ataque de um país terceiro. Foi proposto considerar a agressão contra a Rússia por um país não nuclear, mas com a participação ou apoio de um país nuclear, como um ataque conjunto contra a Rússia”, ameaçou Putin, em referência à Ucrânia, que tem pedido há meses autorização aos EUA e outros países ocidentais para usar mísseis fornecidos por estes em ataques contra território russo.