CONFLITO

Houthis prometem escalada de violência no Mar Vermelho

Grupo disse que vai proibir navios que pertençam a indivíduos, empresas ou entidades de Israel, dos EUA e do Reino Unido no Mar Vermelho e no Golfo de Adém

Publicado em: 22/02/2024 12:17

O grupo rebelde dos Houthis controla grande parte do Iêmen (Foto: AFP)
O grupo rebelde dos Houthis controla grande parte do Iêmen (Foto: AFP)
O líder do grupo rebelde Houthis, Abdul-Malik Badruldeen al-Houthi, disse nesta quinta-feira (22), que as operações no Mar Vermelho vão continuar e prometeu uma escalada de violência.
 
"As operações no Mar Vermelho e Arábico, no estreito de Bab al-Mandab e no Golfo de Áden vão continuar, estão aumentando e serão mais eficazes. Vamos introduzir armas submarinas nos ataques", acrescentou Abdulmalik al-Houthi num discurso transmitido pela televisão.
 
Os Houthis ainda anunciaram que irão proibir a entrada no Mar Vermelho e no Golfo de Adém de navios que pertençam a indivíduos, empresas ou entidades de Israel, dos Estados Unidos e do Reino Unido.
 
A United Kingdom Marine Trade Operations (UKMTO), a agência britânica de operações de comércio marítimo, também afirmou ter recebido hoje relatos de um incidente náutico a sudeste da cidade portuária de Aden, no Iêmen, revelando que se trata de um navio atacado por dois mísseis, causando um incêndio a bordo. Mas, a UKMTO informou que a embarcação atacada ainda está operacional e a tripulação sem ferimentos, tendo prosseguido a rota até ao porto mais próximo. A agência aconselhou os navios a transitar com cautela pela região.
 
Já o governo de Israel comunicou que interceptou o que parece ser um ataque lançado pelos Houthis, perto da cidade portuária de Eilat. “O alvo não atravessou o território israelense e não representou uma ameaça para os civis”, garantiram as autoridades locais.
 
As forças armadas norte-americanas disseram ter destruído sete mísseis anti-navio e um drone vindos de zonas controladas pelos Houthi, no Iêmen. O Comando Central das Forças Armadas dos EUA assegurou que estes dispositivos representavam uma ameaça iminente para os navios mercantes e para os navios da Marinha dos EUA na região. 

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