GOLPE DE ESTADO

Exército foi pressionado por militares da ativa a participar do golpe

Segundo a corporação, nome de militares aparecem em documento apócrifo pró-Bolsonaro publicado em 2022

Publicado em: 23/02/2024 09:14 | Atualizado em: 23/02/2024 09:18

Mauro Cid estava articulando o golpe e buscando apoio de generais (Crédito: Michael Melo/Metrópoles)
Mauro Cid estava articulando o golpe e buscando apoio de generais (Crédito: Michael Melo/Metrópoles)

Os nomes de dois militares da ativa foram identificados pela Polícia Federal, a partir da análise de metadados do documento, que foi recebido pelo tenente-coronel Mauro Cid, em 28 de novembro de 2022, véspera da publicação de uma carta de oficiais que pressionava o Exército a apoiar um suposto golpe de Estado.

 

Os militares, identificados como coronel Giovani Pasini e coronel Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, teriam ajudado na redação do documento enviado ao então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, para que adotasse postura radical diante dos pedidos de golpe para manter Jair Bolsonaro (PL) na Presidência.

 

As informações estão no relatório da Polícia Federal que embasou os pedidos de prisão e buscas, em 8 de fevereiro, contra ex-ministros e militares suspeitos de tramarem um golpe de Estado após a derrota do ex-presidente para Lula (PT). Os documentos foram obtidos pelo jornal Folha de S.Paulo.

 

Confira a matéria completa no Metrópoles.

 

Tags: militares | exército | golpe |

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