G7 decide impor novas sanções contra a Rússia

Nesta sexta-feira (19), os líderes do G7 reunidos em Hiroshima, no Japão, chegaram a um acordo sobre novas sanções a Rússia nos meios que a ajudem no esforço de guerra contra a Ucrânia. “As medidas visam privar a Rússia  de tecnologias, equipamento industrial e serviços do G7 que apóiam o seu empreendimento bélico. As sanções incluem restrições à exportação de bens essenciais para a Rússia no campo de batalha, bem como a identificação de entidades acusadas de transportar equipamento para a linha da frente em nome de Moscou", diz o comunicado emitido pelo G7.

A decisão acontece após os Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE) terem anunciado novos esforços para endurecer a posição contra o Kremlin. "Reafirmamos o nosso compromisso de nos mantermos unidos contra a guerra de agressão ilegal, injustificável e não provocada da Rússia contra a Ucrânia", afirmaram os líderes do G7.

O grupo formado pelas maiores economias do mundo ainda se comprometeram a restringir o comércio e a utilização de diamantes extraídos, processados ou produzidos na Rússia, através da utilização de tecnologias de rastreio. O Reino Unido já aderiu às novas ações que visam o setor mineiro russo, incluindo a sua lucrativa indústria de diamantes, que proporciona bilhões de dólares por ano para Moscou.

Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também prometeu todo o apoio militar e financeiro necessário durante o tempo que for necessário à Kiev, para se defender da invasão russa. "Temos de dar agora à Ucrânia os instrumentos que lhe permitam defender-se com êxito e recuperar a sua plena soberania e integridade territorial. Além disso, o 11º pacote de sanções que está em discussão na União Europeia (UE) contra a Rússia, tem por objetivo evitar a evasão ou a fraude por parte de operadores destes e de outros países que ajudem a Rússia”, ressaltou von der Leyen.