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China afirma que manterá firme apoio a Rússia

Publicado em: 24/05/2023 13:16

 (Foto: Brian Matangelo/Unsplash)
Foto: Brian Matangelo/Unsplash

Em reunião com o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, o presidente chinês, Xi Jinping, anunciou que Pequim se encontra disposto a manter seu apoio a Rússia. "A China está pronta para continuar a oferecer um firme apoio mútuo à Rússia em questões que dizem respeito aos respectivos interesses fundamentais dos dois países", disse Xi. 


Já Mishustin é o representante russo de mais alto escalão a visitar a China desde o início da invasão da Ucrânia. “O Kremlin quer aplicar vigorosamente o importante consenso alcançado pelos chefes de Estado de ambos os países e realizar encontros mais regulares, visando avançar a cooperação num nível prático. A Rússia está disposta a trabalhar com a China para promover relações internacionais multipolares e consolidar uma ordem internacional baseada no Direito Internacional", assegurou o primeiro-ministro russo.


No comunicado do Ministério das Relações Exteriores chinês, Jinping ainda acrescentou que espera que Moscou permaneça a enriquecer a parceria estratégica que une as duas nações e fazer com que a cooperação atinja patamares mais elevados em vários domínios.

 

“Também devemos fortalecer a nossa cooperação em diversas áreas através das Nações Unidas, do grupo BRICS, da Organização de Cooperação de Xangai ou do G20. Devemos melhorar o nível de cooperação nos segmentos do comércio e investimento e ampliar a cooperação nos setores da energia e conectividade, bem como criar novos pontos de crescimento”, declarou o líder da China.


O governante chinês também afirmou que a China procura trabalhar com a Rússia e os países da União Econômica da Eurásia para promover um mercado regional mais aberto e garantir o funcionamento das cadeias de fornecimento.


Enquanto isso, Pequim garante ser neutra no conflito e que quer desempenhar o papel de mediado. Por outro lado, os laços comerciais entre a China e a Rússia aumentaram 34,3% no ano passado, permitindo a Moscou atenuar os efeitos das sanções impostas pelo Ocidente.

 

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