RECIFE ANTIGO

Cáritas e coletivos fazem ato por proteção contra as chuvas, um ano após tragédia

Publicado em: 27/05/2023 13:00 | Atualizado em: 29/05/2023 22:43

Comunidade de Monteverde, na Zona Sul, onde houve mais mortes em 2022 (Foto: Rafael Vieira/DP)
Comunidade de Monteverde, na Zona Sul, onde houve mais mortes em 2022 (Foto: Rafael Vieira/DP)
Há um ano, Pernambuco conhecia a maior tragédia de sua história, quando 136 pessoas morreram em consequência das fortes chuvas que atingiram o estado, sobretudo a Região Metropolitana do Recife, no fim de maio e início de junho. Buscando evitar que o cenário se repita em 2023, a Cáritas Brasileira NE2, organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), além de coletivos, entidades e moradores de comunidades afetadas farão um ato público, neste domingo (28), às 9h, em frente ao Banco do Brasil da Avenida Rio Branco, no Recife Antigo, com caminhada até o Marco Zero.

O ato reivindicará medidas eficazes de proteção para a população afetada pelas chuvas, que, preocupantemente, voltam a cair sobre o estado com forte intensidade.

A entidade denunciou em nota, que tenta junto aos poderes públicos do estado e dos municípios ações para amenizar a situação, evitando mais mortes neste ano, mas vem sendo ignorada, há pelo menos seis meses. "Não foi feito um plano de gestão de risco eficaz ou capacitação da população, não temos informações sobre rotas de fuga, apontando quais percursos são mais seguros em momentos de emergência e não temos abrigos predefinidos que garantam dignidade à população que porventura venha a ficar desalojada", diz a nota.

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