ATOS GOLPISTAS

Arthur Maia e Eliziane Gama vão comandar CPMI dos atos golpistas

Publicado em: 25/05/2023 11:25 | Atualizado em: 25/05/2023 11:37

 (Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)
Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados
O deputado Arthur Maia (União-BA) foi eleito presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que irá apurar os atos terroristas de 8 de janeiro. O colegiado está sendo instalado nesta quarta-feira (25). Durante a sessão foi confirmada também a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) como relatora. Prazo inicial dos trabalhos é de 90 dias, prorrogáveis por mais 90 dias.

"Através desse acordo, promovido pela inteligência política da oposição, do governo, dos partidos independentes, conseguimos construir uma chapa que venha dar credibilidade aos trabalhos que nós temos pela frente. Conseguimos colocar na mesa um deputado que vem de um partido independente, como o meu União, um senador como Cid Gomes (PDT-CE)”, disse Maia, que ainda convidou a senadora Eliziane para representar as mulheres no colegiado.

Maia ainda destacou a importância do grupo, ao afirmar não ser razoável o episódio ocorrido no 8 de janeiro. “Sabemos que há uma narrativa de que tudo que aconteceu está envolvido numa orquestração maior de um possível golpe para interromper a democracia no Brasil, isso tem que ser investigado, não pode passar em branco.”

Acompanhe a instalacao da CPMI de 8 de janeiro:


O presidente da CPMI ressaltou que o grande mérito da apuração do Congresso é ser feira de forma pública, diferentemente dos trabalhos no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Polícia Federal (PF). “Possivelmente nós estejamos realmente seguindo a mesma trilha. A diferença é que nesta Casa, neste colegiado, o debate, a discussão, a investigação acontece em praça pública, aberta, democratica, transparente", afirmou.

A comissão reunirá 32 parlamentares titulares — 16 senadores e 16 deputados —, com igual número de suplentes.

Ainda ontem (24) foram definidos os nomes finais que integrariam a comissão. O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (MA), indicou os membros titulares faltantes. Inicialmente cotados, Braga e Renan Calheiros (MDB-AL) ficaram de fora. A decisão foi tomada após uma reunião entre os senadores e o presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT).
 

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