SAÚDE

Alerta de como identificar doenças respiratórias e procurar atendimento de emergência

Publicado em: 25/05/2023 09:48 | Atualizado em: 25/05/2023 23:21

Casos mais simples, em que não há persistência de febre, ou nenhum dos sintomas acima, podem ser tratados na atenção primária à saúde que é feita nas unidades básicas dos municípios (Divulgação)
Casos mais simples, em que não há persistência de febre, ou nenhum dos sintomas acima, podem ser tratados na atenção primária à saúde que é feita nas unidades básicas dos municípios (Divulgação)
Durante o período de temperaturas mais baixas, as doenças respiratórias têm aumento no número de casos, principalmente em crianças. O volume de atendimento no Pronto Socorro Infantil do Hospital Dom Malan, Sertão de Pernambuco, saiu de 2.502 em janeiro, para 4.762 em abril. Dos atendimentos no último mês, 81% foram em crianças apresentando sintomas de doenças respiratórias.

O hospital é de emergência para atender casos mais graves, que não foram resolvidos nas unidades básicas de saúde que fazem a atenção primária no município. A diretora médica do Hospital Dom Malan, pediatra Tatiana Cerqueira explica os casos de emergência: “Uma criança com falta de ar progressiva ou mesmo com chiado intenso, pode ser sinal de asma.  Ao observar estridor (chiado na garganta) ou piora da falta de ar, associada a dificuldades de fala (rouquidão intensa), deve-se procurar a emergência,“ explica.

A médica explica ainda que existem os casos com sinais que apontam para uma pneumonia. “Os sintomas estão associados à febre alta, prostração, à tosse com escarro, à falta de ar.  São alertas para buscar auxílio médico,” finaliza a pediatra Tatiana.

A dona de casa Alessandra Dias, moradora do bairro João de Deus em Petrolina,  está com a filha Emanuela, de 4 meses, e Maria Cecília,  de 2 anos, internadas no HDM/ISMEP tratando bronquiolite. “Eu levei a bebê no posto de saúde quando estava corizando e tossindo e fiquei tratando em casa. Mas quando a mais velha teve febre de quase 40 graus por mais de 3 dias e a bebê começou a apresentar sinais de cansaço,  eu decidi vir à emergência do Hospital Dom Malan,” contou Alessandra.

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