SAÚDE
Novos médicos são formados em cerimônia especial na UFPE
Publicado em: 04/05/2020 18:26
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| Foto: Ascom UFPE |
A turma foi dividida em sete subgrupos, cada um com 10 a 11 estudantes, todos usando máscaras e respeitando a distância de, pelo menos, dois metros entre eles. Os formandos tinham as mãos higienizadas com álcool em gel antes de entrar no auditório, onde os assentos estavam previamente identificados e distantes uns dos outros. A cerimônia do primeiro subgrupo teve início às 8h e, assim como as demais, durou aproximadamente 25 minutos, constituídos de juramento, leitura do termo de concessão do grau e fala dos membros da mesa. Ao final de cada solenidade, os assentos passavam por nova higienização.
“Estes formandos terão um papel muito importante, pois os itens mais necessários neste momento são os recursos humanos, pessoas qualificadas e recursos de inteligência para podermos lidar com essa situação provocada pelo novo coronavírus”, afirmou o reitor Alfredo Gomes, que esteve presente nas sete solenidades. “Que eles possam atuar de forma bastante concreta no enfrentamento do coronavírus”, completou Alfredo. Além do reitor, a mesa da solenidade de colação de grau do curso de Medicina contou ainda com a presença do diretor do CCM, Sílvio Caldas; do vice-coordenador do curso de Medicina da UFPE, Gilson Teixeira; e da coordenadora do Internato e patronesse da turma, Almerinda Rego.
Para o diretor do Centro de Ciências Médicas, Sílvio Caldas, a cerimônia é um evento que ficará na história, tanto da UFPE como dos formandos. Ele ressaltou ainda a importância da cerimônia presencial: “Fizemos questão que essa formatura fosse presencial justamente para podermos olhar nos olhos de cada um dos formandos na hora do juramento, que é o momento mais importante dessa solenidade”. Sílvio ressaltou ainda o fato de os estudantes terem cumprido a totalidade da carga horária exigida para a formatura em Medicina. “Consideramos que a pandemia não justificava colocarmos os formandos no mercado de trabalho com uma formação incompleta”, avaliou Sílvio.
A turma 137 do curso de Medicina da UFPE teve como inspiração para seu batismo o nome da médica sanitarista e professora Heloisa Maria Mendonça de Moraes, destacada defensora do Sistema Único de Saúde (SUS). “Escolhemos homenageá-la antes mesmo dessa pandemia surgir, porque reconhecemos a importância do SUS. E agora, que estamos passando por tudo isso, a escolha se torna muito mais significativa”, disse a formanda Francielle Cintra. “Os desafios se tornaram maiores, mas saber que a gente conseguiu concluir o curso integralmente nos dá mais segurança para lidar melhor com os pacientes e com os desafios que certamente virão em nossa caminhada”, concluiu a agora médica.