CLIMA

Tempestade deixa quase 2 milhões sem energia na Rússia e Ucrânia

Segundo meios de comunicação social russos, pelo menos quatro pessoas morreram, sendo duas em Krasnodar, uma no estreito de Kerch e outra na Crimeia

Publicado em: 27/11/2023 14:00

Com a proximidade do inverno, as dificuldades nos combates prometem aumentar ainda mais na guerra (Foto: Mikhail Mordasov / AFP)
Com a proximidade do inverno, as dificuldades nos combates prometem aumentar ainda mais na guerra (Foto: Mikhail Mordasov / AFP)
O Ministério da Energia da Rússia afirma que perto de dois milhões de pessoas ficaram sem eletricidade devido às fortes tempestades de neve, vento e chuva no sul do país e nas regiões ucranianas ocupadas. Os meios de comunicação social russos ainda comunicaram que pelo menos quatro pessoas morreram, sendo duas em Krasnodar, uma no estreito de Kerch e outra na Crimeia.

As tempestades também afetaram as zonas da Ucrânia controladas por Kiev. Treze pessoas ficaram feridas após a forte tempestade de neve na região de Odessa, no sul da Ucrânia, que provocou cortes de eletricidade em mais de 1600 cidades em todo o país e obrigou as autoridades a fechar mais de dez estradas. O serviço de emergência estatal disse que na região de Odessa, oito pessoas entraram em hipotermia e cinco se feriram devido à queda de árvores. 

As condições meteorológicas extremas ocorrem numa altura em que dezenas de milhares de soldados ocupam posições na linha de frente da guerra com a Rússia e há o receio que Moscou possa atacar a rede elétrica com ataques aéreos no inverno. O Ministério do Interior do país informou que mais de 2 mil localidades em 17 regiões ficaram sem eletricidade após a intensa queda de neve, que em alguns casos atingiu  25 centímetros de altura. 

Com a proximidade do inverno, as dificuldades nos combates prometem aumentar ainda mais na guerra. No entanto, o ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, se reuniu com o presidente da Assembleia Parlamentar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Michal Szczerba, e indicou que irá adotar os padrões e práticas da Aliança Atlântica. Umerov classificou o encontro como “produtivo”.

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