ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS
Lama e sangue: veja como ficou blogueiro da bomba após ser preso no Paraguai
Wellington resistiu a prisão. Ele foi apresentado na delegacia com manchas de sangue e lama pela roupa. Ele será entregue à PF ainda nesta quinta
Publicado em: 14/09/2023 18:04 | Atualizado em: 14/09/2023 18:06
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Wellignton Macedo foi preso no Paraguai, nesta quinta-feira (14/09) (foto: Reprodução ) |
O blogueiro Wellington Macedo, preso após uma operação conjunta da polícia paraguaia e a Interpol, foi localizado pelos agentes nas proximidades da governadoria do Alto Paraná, extremo leste do Paraguai. De acordo com informações obtidas pela reportagem, o condenado pela tentativa de explodir uma bomba não se rendeu facilmente à polícia. Ele foi apresentado à delegacia com manchas de sangue e lama pela roupa.
A informação da prisão de Macedo inicialmente foi dada pelo g1 e confirmada por fontes policiais ao Correio. Wellington estava foragido desde 5 de janeiro, após ter a prisão decretada pela Justiça. Além de Wellington, outros dois foragidos do governo brasileiro foram detidos e serão entregues à Polícia Federal ainda nesta quinta.
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ele e Alan Diego dos Santos Rodrigues deixaram um artefato explosivo em um caminhão-tanque. Wellington frequentava o acampamento em frente ao Quartel-General do Exército antes de tentar explodir o aeroporto, e estava hospedado em um hotel no Setor Hoteleiro Norte, em Brasília. Dois dias após o plano dar errado, ele rompeu a tornozeleira eletrônica.
Antes de ser preso nesta quinta, a última informação era de que Wellington estava no Paraguai, e tentou se credenciar para posse do presidente paraguaio Santiago Peña, em Assunção, no mês passado. O pedido foi negado pelo governo paraguaio, após o governo brasileiro ter avisado sobre a possível presença de Wellington.
O blogueiro era procurado pela PCDF no caso da bomba, e pela PF correspondente aos atos de tentativa de invasão à sede da corporação, em 12 de dezembro do ano passado.
Confira as informações no Correio Braziliense