COMÉRCIO MUNDIAL

OCDE aumenta previsão crescimento mundial a 3% para 2023

Segundo a OCDE, a América Latina tem previsão de crescimento para crescer, menos a Argentina
Por: AFP

Publicado em: 19/09/2023 09:22 | Atualizado em: 19/09/2023 09:30

O crescimento mundial será maior em 2023 graças aos Estados Unidos (Gerd Altmann/Pixabay)
O crescimento mundial será maior em 2023 graças aos Estados Unidos (Gerd Altmann/Pixabay)

A economia mundial deve crescer a um ritmo de 3% do PIB em 2023, anunciou nesta terça-feira (19) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que aumenta em três décimos sua previsão anterior, ao mesmo tempo que expressa mais prudência para 2024.

 

"O impacto de uma política monetária mais restritiva é cada vez mais visível", afirma o organismo internacional, que tem sede em Paris, no relatório mais recente sobre as perspectivas de crescimento e de inflação no mundo.

 

O crescimento mundial será maior em 2023 graças aos Estados Unidos, cuja economia pode registrar avanço de 2,2% (+0,6 ponto na comparação com projeção de junho), e aos países emergentes.

 

O PIB do Brasil vai crescer 3,2% ( 1,5 pontos); a Índia deve registrar avanço de 6,3% ( 0,3 pontos); a Rússia 0,8% ( 2,3 pontos); e África do Sul 0,6% ( 0,3 ponto).

 

Entre os países do grupo BRICS, apenas a China teve a perspectiva de crescimento revisada para baixo, a 5,1% do PIB (-0,3 ponto).

 

Entre os demais países da América Latina analisados, o México vai registrar crescimento de 3,3% ( 0,7) este ano, enquanto a Argentina terá contração de 2% (-0,4).

 

Na zona do euro, "onde a demanda já é moderada", segundo a OCDE, o crescimento em 2023 será de 0,6% (-0,3 na comparação com as perspectivas de junho), afetada pela Alemanha, que pode entrar em recessão. 

 

A Espanha registrará o crescimento mais expressivo entre os principais países da Eurozona, com avanço de 2,3% do PIB ( 0,2).

 

Em 2024, o crescimento mundial será de 2,7% (-0,2 ponto na comparação com a projeção anterior), ainda sob efeito da inflação e das taxas de juros elevadas.

 

Há mais de 18 meses, os bancos centrais de todo o mundo aplicam aumentos consideráveis das taxas de juros para conter a inflação, reavivada pela pandemia e pela guerra na Ucrânia. 

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