GUERRA

Kim Jong-un encontra Putin e diz que apoia invasão russa na Ucrânia

Medida foi descrita pelo líder norte-coreano como "uma luta sagrada para defender a sua soberania e segurança"

Publicado em: 13/09/2023 13:10 | Atualizado em: 13/09/2023 13:16

Kim Jong-un sublinhou a importância das relações com a Rússia e disse que estavam juntos na luta contra o imperialismo (Foto: AFP PHOTO/KCNA VIA KNS)
Kim Jong-un sublinhou a importância das relações com a Rússia e disse que estavam juntos na luta contra o imperialismo (Foto: AFP PHOTO/KCNA VIA KNS)
O presidente russo, Vladimir Putin, recebeu hoje o líder norte-coreano, Kim Jong-un, na base espacial de Vostochny, na Sibéria, para uma reunião que deverá incluir um acordo sobre armas e tecnologia militar. Putin afirmou que Moscou vai ajudar a Coreia do Norte na construção e lançamento de satélites. “É por isso que viemos aqui”, apontou.

Também, de acordo com a imprensa estatal, Kim Jong-un declarou que a Coreia do Norte apoia a decisão russa de invadir a Ucrânia, algo que descreveu como “uma luta sagrada para defender a sua soberania e segurança”.

O líder norte-coreano sublinhou a importância das relações com a Rússia e disse que estavam juntos na luta contra o imperialismo. “Sempre apoiamos e continuamos a apoiar todas as decisões do presidente Putin. Espero que estejamos sempre juntos na luta contra o imperialismo e atualmente as relações com Moscou são a maior prioridade. Temos muitos assuntos, incluindo política, economia e cultura”, disse Kim ao líder russo.

Após a visita, os dois líderes iniciaram as conversações bilaterais com a presença do ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, comunicaram as agências russas. “Falaremos sobre todos os assuntos sem pressa, há tempo", respondeu Putin quando questionado por jornalistas da imprensa estatal sobre a cooperação militar entre os dois países. Mas acrescentou que as discussões se vão concentrar em particular na situação na região, na cooperação econômica e em questões humanitárias.

Nos últimos meses, a Coreia do Norte falhou repetidamente nas tentativas de colocar em órbita o seu primeiro satélite espião militar, algo que Jong-un tinha descrito como essencial para aumentar a ameaça dos seus mísseis com capacidade nuclear.

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