LUTO

Desembargador Mauro Jordão de Vasconcelos morre aos 96 anos

Magistrado ocupou o cargo de corregedor-geral da Justiça e presidiu o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE)

Publicado em: 21/09/2023 15:33

Mauro Jordão de Vasconcelos nasceu em 1º de agosto de 1927, em Exu, no Sertão de Pernambuco. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife (UFPE) em 1951 (Foto: Divulgação/TJPE)
Mauro Jordão de Vasconcelos nasceu em 1º de agosto de 1927, em Exu, no Sertão de Pernambuco. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife (UFPE) em 1951 (Foto: Divulgação/TJPE)
Morreu nesta quinta-feira (21), aos 96 anos, o desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) Mauro Jordão de Vasconcelos. Ele foi presidente do Tribunal Eleitoral (TRE-PE), entre 1995 e 1996, e foi corregedor-geral de Justiça entre 1985 e 1987. 

O velório começou às 13h desta quinta, na Capela do Real Hospital Português, no Recife. O sepultamento será às 17h, no Cemitério de Goiana, na Zona da Mata Norte. As causas do óbito não foram divulgadas. 

O TJPE expediu uma nota de pesar. Afirmou que lamentava "profundamente o falecimento do desembargador". 

Também disse que ele era muito querido por magistrados e servidores do Judiciário. "Que Deus conforte os corações de familiares, parentes e amigos", afirmou a nota.  

Histórico

Mauro Jordão de Vasconcelos nasceu em 1º de agosto de 1927, em Exu, no Sertão de Pernambuco. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife (UFPE) em 1951. 
Também atuou como juiz nas comarcas de Custódia (1955), Bom Jardim e Escada (1958). No Recife, atuou na 5ª Vara Criminal e na 16ª Vara Cível.

Segundo o TJPE, ele se destacou por implantar a informática no Fórum da Comarca do Recife, realizando as reformas necessárias para a adequação dos equipamentos no Fórum Paula Batista. 

Instalou quatro varas de assistência judiciária e a 2ª Vara Privativa dos Feitos da Fazenda Municipal na Capital; criou a Galeria dos Corregedores; editou provimentos que disciplinaram o recolhimento das custas dos processos de casamento pela via bancária, evitando fraudes, e que regulamentaram o uso de livros de folhas soltas nos cartórios extrajudiciais e judiciais do Estado, abandonando o serviço manuscrito; e realizou concurso para suprir a vacância de vários cargos.

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