ASTRONOMIA

Astrônomos descobrem mais 12 luas de Júpiter e planeta ultrapassa Saturno

Publicado em: 02/02/2023 16:26

As quatro maiores luas de Júpiter são: Lo, Europa, Ganimedes e Calisto, sendo chamadas de satélites galileanos, porque foi Galileu Galilei quem as observou pela primeira vez, em 1610
 (Foto: Divulgação/Nasa)
As quatro maiores luas de Júpiter são: Lo, Europa, Ganimedes e Calisto, sendo chamadas de satélites galileanos, porque foi Galileu Galilei quem as observou pela primeira vez, em 1610 (Foto: Divulgação/Nasa)
Astrônomos do Minor Planet Center (MPC), nos Estados Unidos, encontraram mais doze luas de Júpiter. Com isso, o maior planeta do sistema solar desbanca os 82 corpos celestes em órbita de Júpiter e chega ao marco de 92 satélites naturais. As quatro maiores luas de Júpiter são: Io, Europa, Ganimedes e Calisto, sendo chamadas de satélites galileanos, porque foi Galileu Galilei quem as observou pela primeira vez, em 1610.
 
Entretanto, embora Júpiter tenha superado o número de luas de Saturno, o gigante gasoso pode voltar ao posto de planeta com mais satélites naturais, pois o processo de rastreio e identificação desses corpos celestes é desafiador. "Se pudéssemos contar todas as luas medindo pelo menos 3 quilômetros de diâmetro, Saturno teria mais luas do que todo o resto do sistema solar”, disse o astrônomo Brett Gladman.

As luas de Júpiter recém-descobertas são pequenas e distantes, sendo necessário cerca de 340 dias para que esses corpos celestes orbitem o planeta. "Nove das 12 estão entre as 71 luas ultraperiféricas de Júpiter, cujas órbitas duram mais de 550 dias. Júpiter provavelmente capturou essas luas, como evidenciado por suas órbitas retrógradas , em direção oposta às luas internas", informou a revista norte-americana Sky & Telescope.
 
Observar e calcular as trajetórias de luas planetárias é mais complexo do que asteroides ou cometas, pois o caminho de um satélite natural depende tanto da gravidade de seu planeta quanto do sol. Além disso, é necessário bastante tempo de observação, já que é importante rastrear a lua em órbita completa para saber se ela realmente orbita o planeta - caminho que leva aproximadamente dois anos.

 
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