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Notícia de Turismo
Saúde Levar a farmácia pessoal na mala pode evitar pesadelos no próximo passeio Já que ninguém sabe quando vai adoecer, previna-se com um kit básico de remédios. A dica primordial é pensar na duração do passeio e no destino escolhido

Por: Rafaela Pancery - Especial para o Correio - Correio Braziliense

Publicado em: 03/02/2017 09:30 Atualizado em: 30/01/2017 16:34

Érika Guedes não vacila: medicações básicas para não perder a diversão. Foto: Antônio Cunha/CB/D.A. Press
Érika Guedes não vacila: medicações básicas para não perder a diversão. Foto: Antônio Cunha/CB/D.A. Press

Seja por um leve resfriado, seja por um mal-estar mais sério, ninguém está livre de adoecer enquanto viaja. O fato de estar fora de casa faz com que alguns deixem a rotina de lado. Come-se menos — para aproveitar o tempo — e mais barato — para economizar dinheiro. Mudanças de temperatura, jet-lag e poucas horas de sono, tudo isso pode deixar a saúde frágil. Portanto, levar na mala a farmácia pessoal, composta por medicamentos que não precisam de prescrição médica, pode salvar as férias.

O médico e diretor da Clínica Ser Integral, de Santos (SP), Roberto Debski, explica que se o viajante já passou mal e usou um remédio que resolveu o problema, não há restrições ao uso.

“Isso é válido para um resfriado ou qualquer caso simples. Não é recomendado levar um antibiótico na mala, por exemplo. Tudo deve ser feito com bom-senso. Se o problema se agravar, o turista deve procurar atendimento médico”, alerta Debski. Ao montar um kit básico de remédios, a duração da viagem e o destino escolhido devem ser considerados. Em viagens a lugares isolados, recomenda-se levar uma mistura de tudo (Veja no fim da matéria).

Roberto Debski: bom-senso na hora de levar remédios para uma viagem. Foto: Retorno Comunicação/Divulgação
Roberto Debski: bom-senso na hora de levar remédios para uma viagem. Foto: Retorno Comunicação/Divulgação

Receita
No caso de remédios controlados, é recomendado levar a receita na mala, principalmente em viagens internacionais. Dependendo do destino, o medicamento pode estar em falta nas farmácias ou ser vendido apenas após uma consulta. Situações piores são: ser impedido de levar o remédio ainda no aeroporto ou não saber qual é o remédio equivalente em um destino cujo idioma é bem diferente do seu. Por isso, é preciso se informar sobre as regras de cada país.

Antes de sair do Brasil, tudo pode acontecer. Ao passar mal prestes a entrar no avião, os prevenidos se saem melhor. “Em uma viagem para o México, com escala em São Paulo, passei muito mal e estava sozinha. Como tinha 10 horas de viagem pela frente, tomei um remédio antináuseas para conseguir embarcar. Como dava sono, pedi à aeromoça para me acordar na hora do café. Isso me salvou”, relata a professora Érika Guedes, 34 anos.

“Sempre levo uma necessaire com analgésicos para cólica menstrual, remédio antináusea, curativos, camisinha, esmalte, acetona, absorventes e lenços umedecidos. Amigos sempre brincam que posso esquecer a escova de dentes, mas não os remédios”, completa.

Não se complique!

Confira as dicas para evitar pesadelos em seu próximo passeio.

Lugares quentes
Problemas gastrointestinais, alergias e picadas de inseto são mais frequentes. Além de ficar atento à qualidade dos alimentos, o turista pode viajar munido de medicamentos:

» Antináuseas
» Antiespasmódicos (relaxam todo o tubo digestivo)
» Antieméticos (aliviam enjoos, náuseas e vômitos)
» Antialérgicos
» Repelentes de insetos

Lugares frios
Quando a temperatura cai, os problemas respiratórios vão às alturas. Para aliviar sintomas, considere levar na bagagem:

» Xaropes
» Analgésicos
» Antitérmicos

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