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Compras Onde comprar o melhor do souvenir pernambucano Quem viaja sempre volta para casa com pelo menos uma lembrancinha na bagagem. O Pernambuco.com sugere onde comprar e o que levar de presente na mala

Por: Guilherme Carréra

Publicado em: 06/05/2015 11:32 Atualizado em: 11/05/2015 08:22

Chaveiros e ímãs são os souvenires mais procurados pelos turistas. Foto: João Velozo/Esp. DP/DA Press
Chaveiros e ímãs são os souvenires mais procurados pelos turistas. Foto: João Velozo/Esp. DP/DA Press

"Fui a Pernambuco e me lembrei de você". A frase estampa camisetas, canecas e bloquinhos vendidos a turistas que visitam o estado. No fim da viagem, um souvenir, ou a famosa lembrancinha, ajuda o viajante a levar consigo um pouco do lugar que visitou. Vale ainda como forma de presentear amigos e familiares. No Recife e em Olinda, principais destinos da Região Metropolitana, não faltam opções. A área central da capital pernambucana tem, pelo menos, três endereços obrigatórios: o Centro de Artesanato de Pernambuco, a Casa da Cultura e o Mercado de São José. Na vizinha Olinda, o Alto da Sé dispõe do melhor da produção artesanal e ainda oferece uma vista privilegiada. Também no Sítio Histórico, o Mercado da Ribeira não fica atrás. No passado, era um antigo ponto de venda de carnes, aves e hortaliças. Hoje, são os chaveiros seus itens mais procurados.

Erguida no fim do século XVII, a Ribeira reúne 16 lojas em seu piso de tijolaria, dois alpendres com pilastras e batente em pedra portuguesa. Diariamente, abrem das 9h às 18h. Chaveiros e ímãs são os xodós dos turistas por dois motivos: além de serem fáceis de levar na mala, custam apenas R$ 2. "Quando estão dispostos a pagar mais, procuram algo que seja utilitário e decorativo", percebe Alexandre De Lavor, vendedor. Segundo ele, a concorrência maior não se dá entre as lojas do mercado, mas em relação ao Alto da Sé. Tanto a feirinha como o comércio ao lado da Igreja de São Salvador do Mundo atraem turistas do mundo todo. "Escolhemos esta aquarela com as cores das ladeiras de Olinda", contam Vitor e Cassandra Yanes, diretamente da Austrália. As pinturas do artista olindense Souza variam entre R$ 20 e R$ 60.

O visitante encontra camisetas nos mercados de São José, no Recife, e da Ribeira, em Olinda. Foto: João Velozo/Esp. DP/DA Press
O visitante encontra camisetas nos mercados de São José, no Recife, e da Ribeira, em Olinda. Foto: João Velozo/Esp. DP/DA Press

Do Alto da Sé para o Marco Zero. O Centro de Artesanato de Pernambuco é uma vitrine patrocinada pelo governo de estado. De segunda-feira a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos, das 9h às 17h, não só vende peças valiosas em madeira, fibra, couro e fios, como reserva uma seção para souvenires a preços acessíveis. Os produtos vêm de municípios variados. A Negra Maluca, boneca de barro de Caruaru, vale R$ 18,75. Os chaveiros de feltro vindos de Carpina saem a R$ 12,50. Já os papangus de Bezerros, confeccionados em algodão, a R$ 5. "Se me perguntam sobre souvenir de Pernambuco, só me vêm à cabeça as sombrinhas de frevo", responde a paulista Aparecida Sandrini. Na Casa da Cultura, já no bairro de Santo Antônio, as tais sombrinhas são vendidas em parte das 152 celas da antiga casa de detenção do Recife.

Os preços variam na cela 111 do Raio Oeste. A simples custa R$ 6. Se quiser com fitas nas bordas, sobe para R$ 8. Para usar como adereço na cabeça, sai a R$ 10. "Além das sombrinhas, muita gente sabe da fama da cachaça pernambucana", conta Ladijane Ferreira, funcionária na cela 105. Ela vende 500 ml da bebida produzida no Engenho Água Doce por R$ 42. Se preferir 275 ml, R$ 28. 50 ml, R$ 10. "Temos sabores de maracujá, banana, cajá...". Dividida em quatro raios, cada qual com um térreo e dois andares, a Casa da Cultura vende de postais de R$ 1 a renda renascença de altas cifras. Funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos domingos, das 8h às 14h. No eixo Norte, há também um ponto de informações turísticas, caso o visitante precise de uma ajuda.

No rol das bebidas, a cachaça é o item que melhor representa Pernambuco. Foto: João Velozo/Esp. DP/DA Press
No rol das bebidas, a cachaça é o item que melhor representa Pernambuco. Foto: João Velozo/Esp. DP/DA Press

Perto dali, o Mercado de São José, no bairro homônimo, talvez seja o mais tradicional comércio de rua do Recife. Funciona de segunda-feira a sábado, das 6h às 18h. Aos domingos, até as 13h. Construído em 1875, sua estrutura de ferro foi inspirada no Mercado de Grenelle, em Paris. A inspiração pode até ter sido francesa, mas o chapéu de couro à venda no box 344 vem mesmo do Nordeste profundo. A versão infantil sai a R$ 20; a adulto, a R$ 30. O melhor do São José, no entanto, é que souvenir pode rimar com comida. No box 80, salgados e doces chamam a atenção de quem circula. 290 gramas da castanha de caju valem R$ 10. 250 gramas da rapadura, R$ 2. José Carlos Lima, natural de Monte Sião, Minas Gerais, vem considerando os preços compatíveis com a qualidade dos produtos. "Procurando, a gente encontra o que comprar". Ao todo, vai passar quatro dias no Recife. Tempo de sobra para garantir mais de um souvenir.

Pernambuco afora

Não é só no Recife e em Olinda que levar um souvenir para casa faz parte da viagem. No Litoral Sul de Pernambuco, todo turista sai à procura de um chaveiro em forma de galináceo no balneário de Porto de Galinhas. Na BR-232, se fizer uma parada no município de Bezerros, Agreste do estado, aproveite para comprar a tradicional máscara de papangu, feita com papel machê. Mais adiante, já em Caruaru, a terra de Mestre Vitalino oferece mil e uma peças em barro. São cenas da vida agrestina: do roçado à festa de São João. No Pernambuco insular, Fernando de Noronha também contribui. A loja oficial do Projeto Tamar vende anéis, pingentes e chaveiros com os motivos da tartaruga marinha, além de bonés e camisetas.

Famosa pelos chocolates Sete Colinas, a cidade de Garanhuns quer ir além no quesito souvenir. Sabendo da importância de comercializar um objeto de cunho turístico, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico está articulando um projeto chamado Souvenir de Garanhuns. A ideia é reunir designers e artesãos locais para criar peças simbólicas a serem comercializadas em eventos do calendário oficial da cidade. Para o II Viva Dominguinhos, por exemplo, que aconteceu no primeiro fim de semana de maio, o artista Thiago Alves criou um copo de acrílico em cores diversas com ilustrações que remetiam ao festival. "Ter um souvenir é sinônimo de geração de negócios, pois as peças vão sendo criadas de acordo com nossos eventos. É um estímulo", acredita Izaías Régis, prefeito.

Segundo Geandré Nogueira, secretário da pasta de Desenvolvimento Econômico, outras peças devem ser criadas em breve. A ação conta, ainda, com o apoio da Secretaria Municipal de Turismo. "É importante que eventos como esse deixem algo pra cidade e nada melhor do que estimular o empreendedorismo, desenvolvendo não só serviços, como também produtos". Em andamento, o projeto Souvenir de Garanhuns tem como objetivo debater qual é a imagem de Garanhuns. E mais: o que ela representa para seu povo e, consequentemente, para o turista. Até lá, um chocolate ao leite do Sete Colinas não vai nada mal.



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