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Notícia de Turismo
Terminal Conhece a Lanchonete Popular do Aeroporto do Recife? Todo mundo reclama do alto preço de uma simples garrafa d'água seja em qual for o aeroporto. No do Recife e de outras cidades, a tabela do lanche popular vai de encontro a essa lógica

Por: Guilherme Carréra

Publicado em: 30/04/2015 17:25 Atualizado em: 30/04/2015 17:40

Lanchonete Popular funciona na praça de alimentação, mas nem todo mundo conhece. Foto: Júlio Jacobina/DP/DA Press
Lanchonete Popular funciona na praça de alimentação, mas nem todo mundo conhece. Foto: Júlio Jacobina/DP/DA Press

A Copa do Mundo do Brasil viu muitos projetos serem lançados, maturados e até concluídos a tempo do maior evento futebolístico acontecer em meados de 2014. Idealizada pela Rede Infraero, a Lanchonete Popular foi um deles. Em funcionamento no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre desde fevereiro de 2013, o quiosque de 16 m² foi a quarta filial a ser inaugurada. Antes dele, os dos aeroportos de Curitiba (PR), Londrina (PR) e Natal (RN) já haviam sido entregues. A proposta é simples: oferecer a quem circula pelos terminais aeroviários do país 15 itens a preços convidativos. Todos os quiosques seguem uma tabela de valores controlados pela instituição. Estes chamam ainda mais a atenção, quando comparados aos valores cobrados por estabelecimentos vizinhos, instalados nos mesmos aeroportos.

"Dei uma olhada em outras duas lanchonetes antes de escolher esta. Os preços são bem mais em conta", opina Beatriz Silva, 22, prestes a embarcar para São Paulo, ao lado da prima e da filha. A Lanchonete Popular do Aeroporto do Recife fica no segundo pavimento, onde funcionam 13 dos 18 estabelecimentos alimentícios do Gilberto Freyre. Não só os passageiros em trânsito, como os próprios funcionários do local tiram proveito da tabela diferenciada. "Trabalho das 8h às 15h. Quando dá a hora do almoço, venho comprar um suco pra acompanhar a comida que trago de casa", conta Victor Silva, auxiliar administrativo da companhia aérea Azul. O suco de caixinha custa R$ 3,20. O de lata e o natural, R$ 3,70. O item que mais sai é o bom e velho café espresso. No quiosque popular, vale R$ 3. Na São Braz Coffee Shop e na Casa do Pão de Queijo, por exemplo, o mesmo item sai a R$ 4,70 e R$ 4,90, respectivamente.

São 15 itens com preços controlados pela Infraero. Entre eles, salgados, sanduíches e sucos. Foto: Júlio Jacobina/DP/DA Press
São 15 itens com preços controlados pela Infraero. Entre eles, salgados, sanduíches e sucos. Foto: Júlio Jacobina/DP/DA Press

"Uma vez, uma senhora comprou um misto em outra lanchonete e depois veio me perguntar quanto custava aqui. Ficou sem acreditar na diferença!", comenta Éricka Alves, funcionária há dois anos. Ela vende o tal sanduíche de queijo e presunto por R$ 4,90. Nas supracitadas concorrentes, o São Braz cobra R$ 8,90 e a Pão de Queijo, R$ 14. Por turno, são três atendentes, mais uma folguista, à disposição da clientela. A maioria do público, elas contam, é pernambucana. Vez por outra aparecem turistas estrangeiros. Quando vêm de Portugal ou da Argentina, a comunicação flui melhor. Se falarem inglês, no entanto, o jeito é apelar ao gestual. "A gente aponta, balança a cabeça, arrisca uma palavra...", explica Angélica Cristina, novata, há um mês no balcão. De quando Éricka foi contratada até a chegada de Angélica, a tabela sofreu ajustes mínimos. A porção de seis unidades de pão de queijo valia R$ 3,80. Hoje, vale R$ 4,20. Já a garrafa de 500 ml d'água saía a R$ 2,10. Agora, sai a R$ 2,40.

Circulando pelo aeroporto, algumas pessoas se queixaram das poucas placas informando a existência da Lanchonete Popular. "Está em andamento o projeto pra ampliar a quantidade de placas indicativas no saguão", antecipa a assessoria. Para quem julga o quiosque escondido, a Infraero discorda. "A lanchonete fica em plena praça de alimentação, próxima a restaurantes, escada monumental, escada rolante e ao lado dos dois novos elevadores". Uma parceria com a Casa dos Frios, tradicional marca do ramo da alimentação, tem ajudado a atrair consumidores. "Paramos pra tomar um café, antes de irmos renovar o passaporte no primeiro andar", diz Gerlane Vinhas, acompanhada do marido e dos dois filhos. Tomaram o cafezinho e levaram o clássico bolo de rolo. "A gente adora".

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