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Notícia de Turismo
Contagem regressiva Aluguel de casas em Olinda é opção para o carnaval Durante a folia de Momo, as atenções se voltam para as ladeiras olindenses. Proprietários alugam suas casas para quem deseja dormir e acordar no epicentro da farra

Por: Guilherme Carréra

Publicado em: 16/01/2015 10:31 Atualizado em: 22/01/2015 10:30

Todo ano é a mesma coisa. Chega fevereiro, Olinda respira carnaval. Para acompanhar de perto o frenesi das ladeiras da Cidade Alta, a procura por casas para alugar dispara. O casal Alexandre Brito, 44 anos, e Luciana Córdula, 42, tira proveito dessa situação. Casados há 20 anos, e há 20 anos morando no número 24 da Rua de São Francisco, os dois abrem mão de circular pelos quatro andares da senhora casa em que moram. "Às vezes, vivemos todos em um só quarto por uma semana". Por todos, entenda, além da dupla, duas filhas e a mãe de Luciana. Em carnavais passados, até 40 pessoas já ficaram hospedadas no endereço. "São oito quartos, sendo duas suítes. A depender do cômodo, comportam entre seis e dez pessoas". Há, ainda, três banheiros no corredor e uma cozinha, disponível ao hóspede que queira se arriscar no fogão. Vira um carnaval dentro e fora da casa.

Casados há 20 anos, Alexandre e Luciana alugam a casa onde moram durante o carnaval. Foto: Alcione Ferreira/DP/DA Press
Casados há 20 anos, Alexandre e Luciana alugam a casa onde moram durante o carnaval. Foto: Alcione Ferreira/DP/DA Press

No coração do bairro do Carmo, quase vizinho ao Hotel 7 Colinas, a casa de Alexandre e Luciana vem sendo alugada há cinco anos. É uma forma de engordar o orçamento. Entrando na sexta-feira, 13 de fevereiro, e saindo na Quarta-feira de Cinzas, 18 de fevereiro, o pacote para uma pessoa sai a R$ 800. Para fechar um quarto, o valor desembolsado varia de R$ 3 mil a R$ 5 mil. "Mas tudo é negociável", garantem. Até o momento, Ceará é o estado brasileiro que confirmou presença. Em anos anteriores, franceses já foram a maioria. De certa forma, todo folião é bem-vindo. "Sempre inventamos alguma coisa pra movimentar a casa. Ano passado, colocamos um chuveirão do lado de fora pra refrescar quem passava". Interessou? Ainda há vagas disponíveis. Mais informações pelos telefones: (81) 9723-6780/8622-2396.

Marina Didier e a mãe aproveitam a varanda com vista para o mar. Foto: Bernardo Dantas/DP/DA Press
Marina Didier e a mãe aproveitam a varanda com vista para o mar. Foto: Bernardo Dantas/DP/DA Press

Se você preferir uma hospedagem no entorno da Cidade Alta, a casa de Marina Didier, 27, serve a contento. Na entrada de Olinda, o imóvel fica próximo ao Sargação, lanchonete disputada pelos notívagos. Localizada na Travessa do Layme, em uma rua que desemboca na praia, a casa possui três quartos, dois banheiros, duas salas e duas varandas no piso superior. "Com vista pra o mar", garante Marina. No período carnavalesco, ela, a mãe, o padastro e o irmão se desfazem da regalia, pedindo R$ 6 mil em troca. Na véspera do sábado de Zé Pereira, se mudam temporariamente para a casa da avó de Marina. É quando Clara Simas, a inquilina deste ano, deve fazer o check-in. "De uns anos pra cá, tenho frequentado mais o carnaval de Olinda do que o do Recife, onde moro. Ter uma casa significa ter um ponto de apoio durante o dia e acabar com a dor de cabeça que é achar condução pra voltar, quando a farra termina". Clara, no entanto, ainda não formou a turma que deve ocupar o imóvel cuja capacidade é para 15 pessoas. Para pleitear uma diária, basta contactá-la pelo e-mail: clrasimas@gmail.com. O check-out é na quinta-feira (19), dia internacional da ressaca.


Rua Prudente de Morais é ideal para quem não quer saber de descanso. Foto: Bernardo Dantas/DP/DA Press
Rua Prudente de Morais é ideal para quem não quer saber de descanso. Foto: Bernardo Dantas/DP/DA Press

Já a Rua Prudente de Morais é uma benção para quem não quer saber de descanso. Perto dos Quatro Cantos, do Mercado da Ribeira e da Prefeitura de Olinda, o hóspede consegue fazer todo esse circuito a pé. No número 346, o aluguel para cinco diárias é salgado: R$ 15 mil. "Mas recebemos entre 20 e 25 pessoas", justifica Jorge Henrique, 53, consultor imobiliário e sobrinho da proprietária do imóvel, dona Diva do Carmo, 82. A casa, que durante o ano funciona como loja de artesanato, virou opção de hospedagem no carnaval de 2014. "Alugamos no ano passado e deu certo. Resolvemos repetir". Este ano, o negócio ainda não foi fechado. Jorge está aberto a propostas pelos telefones: (81) 8677-1901/9605-5150. Sem primeiro andar, o imóvel possui três quartos, dois banheiros, duas salas, além de terraço e quintal. De quebra, confete, serpentina e bonecos gigantes.



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