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Samrtphone Testamos: Samsung S6 Edge é lindo e eficaz, mas caríssimo Por três semanas usamos o top de linha da empresa sul-coreana para acessar internet, tirar fotos e receber elogios

Por: Carolina Santos - Diario de Pernambuco

Publicado em: 27/05/2015 14:38 Atualizado em: 27/05/2015 14:48

Não faz muito tempo que a revista Wired publicou um artigo sobre o iPhone 6 dizendo que ele era ótimo, mas que é difícil que, hoje em dia, um aparelho vá deslumbrar os usuários. Deslumbramentos são por natureza efêmeros e é o que acontece ao se por os olhos na belezura que é o novo top de linha da Samsung, o Galaxy S6 Edge. Há três semanas recebi da empresa a versão dourada do aparelho para testá-lo. É de se arregalar os olhos nas primeiras vezes de uso. O corpo é esguio, elegante, feito todo de vidro e de metal. Quando você liga o aparelho seus olhos são invadidos pelas cores mais vivas que você já viu. É um smartphone que conquista o consumidor pelos olhos.

Nos primeiros dias, o encantamento foi pela câmara. Tirei inúmeras fotos da redação do Diario, de detalhes de qualquer coisa e da minha cachorrinha Capitu, musa de alguns ensaios com o Edge. Na foto publicada nesta matéria, reduzi a resolução pela metade e bão usei nenhum tipo de filtro ou manipulação. A compensação de luz que o aparelho faz em ambientes escuros é fora de série, apesar de, às vezes, em ambientes  mal iluminados, a imagem ficar com a textura de uma pintura. Aí tem que usar o flash mesmo. Nesta foto do bolo, não há uso de flash, nem de filtro.


Em luz natural, as fotografias saltam da tela e passei um tempo considerável dando zoom para ver os bem definidos pixels.  É ainda perfeita para selfies: tem até panorâmica, para caber mais gente na foto. O medidor cardíaco, ao lado do flash, serve também para capturar a foto, bastante útil em caso de autorretratos em grupo quando você tem que esticar o braço e fica sem ângulo – se você não entrou na moda do pau de selfie. No aniversário de uma amiga, o smartphone fez o maior sucesso: pela beleza e curiosidade pela borda (ah, o deslumbre...) e pelas fotos perfeitas sem flash.

Além de lindo, tudo abre muito rápido no celular, que só travou uma vez durante essas  três semanas, com o aplicativo do Instagram. Caiu três vezes no chão (acidentes acontecem!) de alturas de mais ou menos um metro e não teve nenhum arranhão. Já vi acidentes menores e bem mais danosos aos modelos S4. A resistência vem da nova versão do Gorilla Glass, o vidro que cobre a tela do Edge.


As cores que falei lá em cima são consequência da grande densidade de pixels. Em 5.1 polegadas Mas isso com 577 pixels por polegada (2560x1440), o que dá uma resolução incrível para a tela – quatro vezes mais que o HD.

Bateria
Um dos pontos mais animadores no material de divulgação do Galaxy S6 Edge era a capacidade da bateria manter o aparelho funcionando por 4 horas com apenas 10 minutos de carregamento. Bem, essas 4 horas devem ser com pouco uso. No teste que eu fiz, carregando o celular por exatos 10 minutos, consegui navegar na internet (dois vídeos de menos de três minutos assistidos) por apenas 51 minutos. Para a bateria ir de 0 a 100% o carregamento demorou 1h38.

Para que serve a borda?
No dia a dia, a borda curvada da tela, nos dois lados, é mais um artifício de design do que propriamente uma função do celular – diferentemente do que acontece com Galaxy Note 4. Há a expectativa de que desenvolvedores criem aplicativos para a borda, mas ela é realmente mínima.

A opção que a Samsung dá é de adicionar contatos favoritos e de, quando algum deles ligarem, a borda piscar com a cor escolhida. Na prática, não tem tanta serventia. Só serve para quem vive com o celular no silencioso, emborcado e de olho nele. Alguém?

Nem tudo é perfeito
No corpo do smartphone, dois pequenos “poréns”: Um é a impressionante quantidade de impressões digitais que a parte de trás do celular é capaz de acumular. Uma capinha resolve. Outro é o “bump” da lente da câmera, uma característica de todos os celulares da Samsung. Mas o principal “porém” do Galaxy S6 Edge, também de arregalar os olhos, é o preço: Assustadores R$ 4.299. Mas dá para facilitar a compra.

O preço, porém, não é um fator que se esgota na quitação da compra. É psicológico: andar com um celular deste preço nas ruas do Recife não é das tarefas mais tranquilas. O melhor é já pensar no preço do celular com o acréscimo de um seguro.

Benchmark
O nome aí em cima é um teste padrão para ver a capacidade do smartphone em suportar vários aplicativos e rodar vídeos e animações em 3D. O Galaxy S56 Edge, claro, foi excelente em todos os quesitos. Confira abaixo as especificações do aparelho.


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