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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil |
Diante do cenário desafiador da economia, o setor de alimentação fora do lar (bares e restaurantes) se destaca como um dos mais impactados, conforme apontado pela recente pesquisa da Abrasel em Pernambuco. De acordo com os dados da última pesquisa realizada em maio, 82% dos empreendedores enfrentam dívidas com impostos federais, 59% com impostos estaduais e 43% com empréstimos bancários, entre outras obrigações.
Segundo o presidente da Abrasel em Pernambuco, Tony Sousa, "É fundamental unirmos esforços para superar as dificuldades e encontrar soluções que promovam a recuperação e o crescimento dos negócios locais." A frase ressalta a importância da colaboração e da busca por alternativas para impulsionar a economia regional.
Apesar dos desafios, a pesquisa também revelou que 43% das empresas do setor obtiveram lucro em maio de 2024, enquanto 22% funcionam em prejuízo. Além disso, 30% dos estabelecimentos não conseguiram aumentar os preços nos últimos 12 meses, mantendo-se estáveis em relação à pesquisa anterior.
De acordo com a Abrasel, a situação aponta para a necessidade de políticas e ações que possam apoiar os empresários do setor de alimentação fora do lar em Pernambuco, visando não apenas a superação dos desafios atuais, mas também a promoção do crescimento econômico local. A união de esforços e a busca por soluções inovadoras se mostram essenciais para a construção de um cenário mais favorável para o segmento.
Reforma Tributária
A Associação ficou satisfeita com o relatório do grupo de trabalho sobre a reforma tributária, apresentado na última quinta-feira (4). As principais pautas da Abrasel foram atendidos, como a exclusão das receitas que não são apropriadas pelos estabelecimentos, como as gorjetas e as taxas de delivery. A inclusão dos bares e restaurantes no regime de não cumulatividade, que permite às empresas contribuintes apropriar créditos, também é uma vitória para o setor.
Ainda na pauta da entidade, os trabalhos para que seja excluído da reforma o imposto seletivo para bebidas açucaradas pois, de acordo com a Abrasel, trata-se de um contrassenso, já que o açúcar, quando vendido como produto da cesta básica, é considerado essencial, mas quando utilizado em bebidas passa a ser sobretaxado.