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CINEMA

'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles, vence melhor roteiro em Veneza

Filme brasileiro estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello estava na competição principal da 81ª edição do festival e saiu fortalecido para temporada de premiações

Publicado em: 08/09/2024 09:00 | Atualizado em: 08/09/2024 09:41

 (Divulgação)
Divulgação

Neste último sábado (7), o filme brasileiro Ainda estou aqui, dirigido por Walter Salles e baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, venceu o prêmio de melhor roteiro no 81º Festival de Veneza.  O roteiro foi escrito por Murilo Hauser e Heitor Lorega. O longa tem estreia prevista nos cinemas nacionais para novembro, sem data definida ainda.

 

Com roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega, a adaptação começa no início dos anos 1970, durante a ditadura militar, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção. Marcelo, Anna Lucia, Beatriz e Vera, filhos de Rubens Paiva, também participaram da cerimônia em Veneza. 

 

Quem venceu o troféu máximo da noite, porém, foi o novo trabalho de Pedro Almodóvar. The room next door, o primeiro longa do diretor espanhol falado em língua inglesa, foi coroado com o Leão de Ouro, prêmio que, nos últimos anos, tem indicado favoritos ao Oscar - já que, dos últimos dez vencedores do prêmio, cinco foram nomeados a melhor filme e dois saíram vencedores (A forma da água  Nomadland).

 

O Leão de Prata, que equivale à melhor direção, foi para Brady Corbet pelo trabalho em The Brutalist, um dos mais aclamados filmes da competição. Já o prêmio especial do júri foi para o filme Abril, de Dea Kulumbegashvili.

 

Nicole Kidman venceu o prêmio de melhor atriz (Coppa Volpi), por Babygirl, de Halina Reijn (Morte morte morte); Vicent Lindon ficou com o troféu de melhor ator (Coppa Volpi) por seu papel em Brincando com fogo.

 

MOSTRA PARALELA

 

O Brasil também saiu premiado em Veneza na Jornada do Autor, com o filme Manas, estreia em longa de ficção da diretora Marianna Brennand. A mostra paralela à competição tem como objetivo descobrir novos talentos e o trabalho da cineasta foi reconhecido com o prêmio de melhor direção. O filme foi rodado na região amazônica e trata de uma jovem que resolve enfrentar a violência sexual sofrida na sua comunidade por várias mulheres.

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