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Foto: Divulgação |
A musicista e percussionista Lulu Arau%u0301jo, conhecida pelo público infantil como Fada Magrinha, estreia seu novo projeto 'Caixinha de Ritmos' no Recife, na próxima terça-feira (20)."
Ao lado de uma pequena e notável banda, formada pelos músicos Gilú Amaral (percussão), Hugo Linns (baixo) e Publius (violão), Lulu percorrerá seis cidades, espalhando os acordes dos ritmos, como frevo, maracatu, coco, forró, caboclinho, cavalo marinho e ciranda.
A turnê, embalada por mu%u0301sicas da tradição popular e por releituras de cla%u0301ssicos infantis tocados em ritmos pernambucanos, começa no Recife, com show no Teatro Barreto Júnior, nesta terça-feira, às 10h, para um público formado por 300 alunos de 4 a 5 anos, das seguintes instituições da rede municipal: Centro de Progressão Nossa Senhora Aparecida, Semeart, Criança Feliz, Creche Escola do Pilar e CMEI Dr. Alberico Dornelas.
Na sequência, o projeto segue para mais cinco cidades: Garanhuns, Belo Jardim, Caruaru, Paudalho e Goiana, encerrando no próximo dia 4 de setembro. Neste mês de agosto haverá mais três apresentações, nos dias 21, 22 e 23, no Sesc Garanhuns, na sede do Instituto Conceição Moura, em Belo Jardim, e no auditório do SEDUC, em Caruaru.
Todos os shows serão gratuitos, dedicados à primeira infância, realizados em escolas ou instituições de atendimento a crianças indicados pelas respectivas secretarias de Educação de cada município contemplado pelo projeto.
Verdadeira expedição musical que pretende confirmar os caminhos que levarão e legarão as tradições culturais pernambucanas ao futuro, a turnê Caixinha de Ritmos, aprovada pelo Funcultura, mecanismo de fomento cultural mantido pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, tem caráter pedagógico e personalíssimo, confirmando a força de nossa ancestralidade cultural e também contando muito da história de Lulu, celebrando as sonoridades que a confirmaram e formaram como artista, cidadã e brincante nordestina.
“A ideia é mostrar nossos ritmos como eles são, da maneira mais autêntica possível, com suas belezas e profundezas, toadas e loas. E também como eles podem estar em qualquer música, seja feita no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Entre as experimentações que fazemos, tocamos “Bola de Meia Bola de Gude”, de Milton Nascimento em ritmo de maracatu, “Peixe Vivo” como ciranda ou “Samba Lelê” na levada do coco, para espalhar aos quatro cantos do mundo e entre todas as gerações os nossos ritmos”, diz Lulu.
Para o repertório, Lulu conta que escolheu somente músicas muito importantes para sua trajetória, que ensinaram a ela o significado das palavras festa, fé, cultura e comunidade. “O propósito desse show é o mesmo de toda a minha carreira: perpetuar esse repertório no mundo, celebrar e continuar nossa história”, diz a artista.
Além de cantar, ela conta que encantará cada ritmo, trazendo explicações sobre suas características e origens, em versos no formato de cordel, escritos pela publicitária e amiga sabida e querida Mariana D’Oliveira. O projeto conta ainda com a participação especialíssima de Dani Hasse, que assina a identidade visual, e d.Thi, que vestiu Lulu de cor, coragem e ancestralidade, para pisar e honrar o chão das brincadeiras populares mais sagradas e consagradas.