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Foto: Guga Melgar |
Visto por mais de 300 mil pessoas nas temporadas online e presenciais, a peça 'Ninguém dirá que é tarde demais', com Arlete Salles, chega ao Teatro do Parque nos dias 20, 21 e 22 de setembro (às 20h, sexta e sábado, 19h no domingo). O filho da atriz, Alexandre Barbalho, contracena com ela e com se neto Pedro Medina, que também é responsável pelo texto, enquanto a direção é de Amir Haddad.
A peça aborda o amor na terceira idade tendo como pano de fundo o isolamento social durante a pandemia de covid-19. De forma leve e cômica o jogo cênico proposto na encenação de Amir Haddad reforça e abre espaço para atuações marcantes do casal protagonista composto ainda por Edwin Luisi, que acumula diversos prêmios em teatro durante seus mais de 50 anos de carreira: “O que me fez entrar nessa peça? A qualidade do texto; Amir Haddad, como diretor; e trabalhar com a família da Arlete. Estou contracenando com ela, o filho e o neto. Sou o intruso, rs. Mas fui lindamente acolhido”, conta Edwin.
O título da comédia ‘Ninguém Dirá Que é Tarde Demais’, apresentada pelo Ministério da Cultura e Bradesco Seguros, foi inspirado na canção o Último Romance, da banda Los Hermanos e a trama trata de Luiza (Arlete Salles) e Felipe (Edwin Luisi). Por causa da pandemia, Luiza recebe, em casa, o neto Márcio (Pedro Medina). Paralelo a isso, Felipe vai morar com o filho Mauro (Alexandre Barbalho). Luiza e Felipe são vizinhos de prédios diferentes, com paredes grudadas, e estão muito sensíveis às questões da covid-19, aos problemas financeiros, aos problemas domésticos e começam a implicar um com o outro sem saber a identidade de cada um.
“Eu queria muito a oportunidade de ter um trabalho no teatro com a minha avó, de ser colega de cena de Arlete Salles. Levei um texto para Rose, mas ela já tinha um outro projeto. Resolvemos juntar uma ideia com a outra e surgiu: Ninguém Dirá Que É Tarde Demais”, revela Pedro Medina.
“Acho normal que o filho queira seguir a carreira dos pais. Sabíamos que um dia aconteceria o encontro, mas não sabíamos quando nem como. Acabou que não partiu de mim esse movimento. Foi meu neto, com uma completude maravilhosa, porque ele não veio só ficar comigo no palco como ator, ele veio também como autor, com o texto. Vou interpretar o texto do meu neto”, comenta Arlete Salles.