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Matanza Ritual é um dos destaques da primeira noite do APR (Divulgação) |
O Clube Internacional do Recife, no bairro da Madalena, vai receber pela primeira vez na história os dois dias seguidos de shows do Abril Pro Rock (APR), que anunciou 23 das 24 atrações que fazem parte da programação dessa edição que celebra 31 anos de trajetória do festival, marcada para ocorrer nos dias 29 e 30 de março, sexta-feira e sábado. Muito em breve será divulgada pela produção a atração que falta da lista, ainda guardado em segredo com a promessa de surpreender. Com o tema deste ano 'Recife, cidade da música undergound!', o festival traz esse conceito para sua festividade principal, cuja ordem das bandas também será divulgada em breve. Os ingressos do 1º lote, com preço de R$ 80 (cada dia) válido até 15 de fevereiro, já estão à venda online no site Clube do Ingresso.
Nomes estadunidenses e latino-americanos, além dos grupos pernambucanos e de outros estados do Nordeste (sobretudo bandas da Bahia, da Paraíba e de Alagoas) e das demais regiões do Brasil (com destaque para a presença de São Paulo, Belo Horizonte e Rio Grande do Sul), subirão ao palco do Abril Pro Rock, que nasceu oficialmente em 1993.
A sexta (29) tem como headliner da noite o Matanza Ritual (SP), seguido ainda de Krisiun (RS) e Leather (EUA) - sendo a última da icônica vocalista da banda Chastain. Entrarão em ação ainda Korzus (SP), celebrando 40 anos de atividade com a participação de Silvio Golfetti, guitarrista original do grupo, contando também com Desalmado (SP), Paradise In Flames (MG), Pure Hate (AL), Papangu (PB), Podridão (SP), Sodoma (PB), Janete Saiu Para Beber (PE) e Insânia (PE) para contagiar o público recifense. Já o sábado (30), traz mais 12 bandas, com 11 confirmadas até agora:Master (EUA), clássica banda de Death Metal, Bloody Nightmare (COL), Rot (SP), Escarnium (BA), Kamala (SP), Ereboros (RJ), Erasy (BA), Jacau (BA), Odiosa (PE), O Cão (PE) e Infectos (PE). O headliner surpresa será justamente nesta data.
Criador do festival e produtor cultural recifense, Paulo André conversou com o Viver sobre a construção do público ao longo das últimas três décadas, sobre as expectativas para esta edição e destacou ainda a escolha do Clube Internacional para receber o evento.
"A turma mais underground sempre foi o nosso público mais fiel ao longo de nossa história. Tempos atrás, conseguíamos fazer num lugar que tinha um custo muito caro, que era o classic hall, e trazíamos algumas bandas internacionais de médio-porte cobrando um valor muito honesto comparado a outros shows principalmente pelo sul do Brasil. Então construímos nos últimos anos um público que sai de longe no Nordeste todos os anos para vir assistir a essa concentração de 12 bandas por dia. E a nossa dinâmica não para, vai de um lado para o outro o tempo todo. Estimamos que hoje nossa plateia seja de 30 a 40% de outras cidades, por isso a escolha da data da Semana Santa, que dá tempo de as pessoas voltarem para suas casas e seus trabalhos”, explicou.
“Como temos pessoas vindo de todas as regiões do Nordeste e também da Região Metropolitana do Recife, foi essencial escolher um local que seja central e acessível do ponto de vista das linhas de ônibus. E tanto o Clube Português, onde fizemos no ano passado, quanto o Internacional se incluem nisso. As expectativas são sempre as melhores possíveis”, completou Paulo.