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Foto: Leo Fontes |
A 27ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, que teve início na última sexta-feira (19), já transmite a força emotiva de suas homenagens e também sua veia propositiva para abrir o calendário audiovisual brasileiro de 2024. Neste sábado (20), no Cine-Teatro Aymoré, foi dado início ao Fórum de Tiradentes, com o tema ‘Cultura e Democracia: o audiovisual na afirmação da soberania nacional’, um momento idealizado para discutir o fomento ao cinema brasileiro com a presença de representantes do poder público, produtores e realizadores, com destaque para a convidada especial do evento, a Ministra da Cultura, Margareth Menezes.
A ministra aproveitou a oportunidade para anunciar a abertura de 118 novas salas de cinemas no Brasil, entre 11 estados e 27 municípios, com financiamento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), como parte dessa proposta de descentralização do acesso. “Isso era algo que eu vinha pedindo muito dentro do ministério e ao presidente da Ancine, e é um de outros anúncios com relação a financiamento para salas de cinema que serão feitos ainda este ano. Queremos que o cinema e as plataformas de vídeo tenham a nossa cara, os nossos sotaques e as nossas regionalidades”, comentou.
“Sinto muita honra e alegria de ver esse fórum sendo aberto e as minhas expectativas dessas conversas são de que a gente possa colher muitos frutos positivos, ideias que venham a ajudar ainda mais o audiovisual brasileiro. Estamos num momento no Ministério da cultura de nacionalização do fomento no Brasil. Eu acho que com esse raio de ação, é a primeira vez que está acontecendo isso, o histórico que nós encontramos dentro do ministério mostra bastante essa questão da centralização, e é necessário trazer oportunidade e incluir fomento para os brasileiros de todas as regiões. Existe cultura em cada canto do país e todos os cidadãos que a produzem precisam ter o acesso a esse apoio para que o fazer cultural aconteça de uma maneira mais democrática”, destacou a ministra no evento.
“Retomamos as políticas no audiovisual com respeito e diálogo com o setor, porque o ministério estava de portas fechadas e perseguindo a arte brasileira. Esse tempo passou e é um querer nosso que o ministério cumpra sua função de fomento. A nossa diversidade não é um problema, é uma solução, é uma saída”, completou Margareth.
Estavam presentes à mesa a Secretária Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Eliane Parreiras, a Secretária nacional do audiovisual, Joelma Gonzaga; o Secretário de Estado de Cultura do Espírito Santo e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Fabrício Noronha; o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira; o Procurador Geral do Estado de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior, e o embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain.