Em solenidade de aniversário, Instituto Arqueológico Pernambucano empossa novos membros

O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) comemora 162 anos de atividades nesta segunda-feira (29) em uma cerimônia realizada na Academia Pernambucana de Letras (APL), no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. O evento terá início às 19h30, marcado pela posse de 17 novos sócios distribuídos em quatro categorias: efetivos, honorários, correspondentes e beneméritos. Entre os integrantes do grupo, encontram-se não apenas pernambucanos, mas também representantes de estados vizinhos, como Paraíba e Alagoas.

 

Para a presidente do IAHGP, Margarida Cantarelli, 2024 será um ano para cuidar da sede do Instituto - localizada na Rua do Hospício, no bairro da Boa Vista - ampliando e adequando os espaços para possibilitar uma melhor utilização e acondicionamento do acervo. O local encontra-se em obras no momento e, por isso, a celebração ocorrerá na sede da instituição parceira, a APL.

“Precisamos ampliar os espaços pois a história não para. Em breve, as futuras gerações irão nos cobrar os registros do século XX. Suape, por exemplo, já faz parte da história de Pernambuco. Nosso papel, enquanto guardiões da história, é preservar os registros históricos”, explica Cantarelli.

“As dificuldades em levantar recursos são enormes. Somos uma entidade sem fins lucrativos e o próprio tempo comprova a seriedade da instituição. A manutenção e guarda de um acervo tão singular e representativo da história de Pernambuco merece os cuidados necessários para que as novas gerações possam ter acesso”, reforça a presidente.

O orador da noite será o doutor em História, Prof. Paulo Cadena, que tomará posse como associado efetivo na ocasião. Ele abordará os motivos que levaram à escolha da data de fundação do IAHGP, além de relembrar as características do Recife no período da Revolução de 1824, conhecida como a Confederação do Equador, cujo Bicentenário será comemorado em 2024.  

 

1.      Erivelton de França e Silva (Pesquisador e psicólogo);

2.      José da Costa Soares (Coordenador do Núcleo de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Ministério Público de Pernambuco e Promotor de Justiça);

3.      José Evaldo Costa (Jornalista com passagem na gestão pública de órgãos de cultura);

4.      Marcos Antônio Gomes Mattos de Albuquerque (Arqueólogo e fundador do Laboratório de Arqueologia da UFPE);

5.      Marcos Luiz da Costa Cabral (Procurador Estadual);

6.      Paulo Henrique Fontes Cadena (Doutor em História).

1.      Edvânia Torres Aguiar Gomes (Geógrafa e Professora Universitária);

2.      Fábio Arruda de Lima (Pesquisador em História e Genealogia);

3.      José Ricardo de Souza (Professor de História e escritor);

4.      Severino Vicente da Silva (Doutor em História, escritor e presidente do Instituto Histórico de Olinda);

5.      Vitor Galvão Vaz Canuto (Bacharel em Artes Visuais e pesquisador).

1.      Gian Carlo de Melo e Silva (Doutor em História e escritor);

2.      Mibson Michel Santiago Ramos (Pesquisador na área de Genealogia);

3.      Rubem Montenegro Loureiro Neto (Pesquisador na área de Genealogia);

4.      Thélio Queiroz Farias (Escritor, integrante da Academia Paraibana de Letras e de diversos institutos históricos municipais da Paraíba).