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CINEMA

Cinema da Fundação do Derby exibe documentário sobre Julian Assange nesta quinta-feira

Publicado em: 29/08/2023 19:00 | Atualizado em: 29/08/2023 19:08

Jornalista Julian Assange denunciou a repressão americana no Afeganistão (Crédito: Divulgação)
Jornalista Julian Assange denunciou a repressão americana no Afeganistão (Crédito: Divulgação)
A estreia nacional do documentário Ithaka, a Luta de Assange acontecerá amanhã, às 19h30, no Cinema da Fundação do Derby. O filme dirigido por Ben Lawrence narra o período de detenção do ativista australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks. Ele traz à tona uma discussão acerca da democracia e da preservação da liberdade de imprensa. John Shipton, pai de Assange, estará presente na Sala Derby para uma sessão-debate. 

Luiz Joaquim, que atua como coordenador do equipamento cultural, condena o sofrimento pelo qual o jornalista tem enfrentado desde que tornou público, em 2010, milhares de documentos e imagens em 2010 sobre as operações do exército americano no Afeganistão. Segundo ele, a visão apresentada pelo documentário de Ben Lawrence é instigante, ao acompanhar o pai de Assange, John Shipton, e a esposa do ativista, Stella Devant, em uma batalha desigual com o intuito de apresentar ao mundo que Assange é a vítima, não o algoz.

“Ter a presença de John Shipton no Recife na data de estreia de Ithaka, a Luta de Assange e a confirmação de sua participação no debate após a sessão promovida pelo Cinema da Fundação é um presente o qual todos os locais que prezam por esses dois pilares da justiça moderna - a liberdade de imprensa e a democracia - deveriam prestigiar”, conclui o coordenador Luiz Joaquim.

Foi o meio-irmão de Julian, o produtor Gabriel Shipton, quem teve a ideia para o filme e abordou Lawrence com a proposta. “O conceito do documentário era acompanhar o pai deles pelo mundo enquanto fazia campanha pela liberdade de Julian. Gabriel visitou Julian pela primeira vez na prisão de Belmarsh em 2019 e ficou tão impressionado com a terrível condição em que Julian se encontrava que decidiu começar o processo de contar sua história como um documentário. Então, quando cheguei no filme, no final de 2020, eles já haviam começado a filmar seis meses antes”,  disse o cineasta em entrevista.

Gabriel, que divide os créditos de produção com Adrian Devant, irmão da esposa de Assange, Stella Devant, persuadiu a família para compartilhar sua história e a de Assange diante das lentes das câmeras. “Com o apoio dele, pudemos nos aproximar dos familiares, em especial de John. Também creio que a maneira observacional pela qual construímos o filme ajudou na atmosfera de confiança e produziu um ambiente no qual pudemos filmar reuniões familiares e momentos íntimos”.

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