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MÚSICA

Michael Sullivan homenageia nome de batismo em novo disco

Publicado em: 30/05/2023 18:09

 (Crédito: Divulgação)
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Autor de alguns dos maiores clássicos da música brasileira, Michael Sullivan está lançando seu primeiro álbum de inéditas depois de 28 anos. O trabalho leva seu nome de batismo, “Ivanilton”, e foi produzido por Alice Caymmi, neta de Dorival e amiga de Sullivan desde a infância. 

Aos 73 anos, o músico que teve centenas de hits gravados por Tim Maia, Alcione, Fagner, Sandra de Sá, Gal Costa, Roupa Nova e Xuxa escolheu jovens artistas para seus duetos, como o pernambucano Almério, Filipe Catto, Julio Secchin e Roberta Campos.

“Minha visão de música é atemporal. Busco o todo tempo me diversificar, incluir, aprender e ensinar para criar e recriar o contemporâneo.  O jovem está fadado (graças a Deus) a construir, empreender e se movimentar, e essa vibe é algo que me motiva e me impulsiona musicalmente”, conta Sullivan. 

São 11 canções inéditas que tornaram este o álbum mais autobiográfico do músico, que nasceu no Pernambuco, foi para o Rio aos 17 anos, morou ruas até conhecer Tim Maia, Cassiano e Hyldon e se deparar com cena da black music nacional. “As letras dos meus coautores, Celso Fonseca, Juliano Holanda, Ana Carolina, Marília Bessy e Alice Caymmi vieram muito biográficas porque todos conhecem bem a persona Ivanilton, e sobre ele conversamos e o expusemos.”

Além do elenco jovem, seu grande “irmão” Fagner interpreta "Tempestade”. “Dentro das afinidades que tenho com ele, a principal é que, assim como eu, Fagner encara a tempestade com bravura. Com experiência aprendemos que não importa o tamanho da tempestade, o que irá determinar o curso da vida é a direção da vela.” 

Mais de 500 hits
Sullivan despontou na cena musical com "My Life", em 1976. O compacto virou trilha sonora da novela "O Casarão" da Globo, e vendeu milhares de cópias. Aliás, ao lado de Paulo Massadas, ele emplacou mais de 30 canções em novelas, dos mais variados estilos. “Eu sempre fui e serei uma playlist de diversos. Por isso até fui incompreendido musicalmente, quando compunha e produzia “Lua de Cristal” e “Me Dê Motivo”, ou “Whisky a Gogo” e “Um Dia de Domingo”. Mas eu sou essa diversidade porque continuo para viver as cenas e me conectar com as tendências e inclinações sonoras”.
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