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Foto: Felipe Schuler. |
De 18 a 31 de maio, o renomado músico Henrique Albino e seu quarteto embarcam em uma extraordinária jornada musical pela Europa com projeto inovador que tem apoio do Programa de Fomento das Músicas Ibero-Americanas - Ibermúsicas. Como esta será a primeira vez que o grupo irá se apresentar na Europa e o programa custeia apenas as passagens aéreas, os músicos estão convocando os entusiastas da música e apoiadores das artes para fazerem sua contribuição através do pix: musicatronxaonline@gmail.com.
A turnê europeia do Henrique Albino Quarteto inclui apresentações em renomados espaços de jazz, como o Campus Jazz em Aveiro, no festival que nesta edição, também contará com Shai Maestro, grande pianista de jazz. Assejazz, em Sevilha, e Clarence Jazz Club, em Málaga, onde terão a participação especial do grande trompetista espanhol Julian Sanchez. Na ocasião, o quarteto também realizará oficinas e masterclasses, enriquecendo ainda mais a cena musical local.
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Foto: Divulgação. |
Acompanhando o maestro Henrique Albino nessa odisseia musical estarão talentosos e dedicados músicos que abraçaram sua visão artística e a incorporaram à sua própria musicalidade: o acordeonista Felipe Costta, o baixista e produtor musical Filipe de Lima e o baterista multidirecional Silva Barros. O projeto teve a produção de Guilherme Jacobsen que é parceiro de Henrique Albino no Festival Música Tronxa.
Outro destaque da excursão musical será a culminância com um show especial no ClasiJazz em Almería, que conta com a participação da Big Band Jovem ClasiJazz e uma vibrante roda de samba, com a presença da renomada artista pernambucana, Surama Ramos, cantora lírica e popular, que é também preparadora vocal. As apresentações dela encerram a turnê nos dias 28 e 31 de maio, em Almeria e Malaga, na Espanha, respectivamente, e prometem encantar o público com suas interpretações de frevo, forró e samba.
Para Albino, o Estado é um celeiro muito fértil em todos os ritmos musicais com infinitos tipos de frevos, forrós, maracatus, cocos, cirandas, tendo todos os seus compositores fascinados pela complexidade e, por isso, ele acredita que essa grande diversidade intelectual pernambucana pode ser levada para rodar o mundo, mostrando que o Estado tem valores tecnológicos-culturais e valores cognitivos que podem ser considerados como valores de profundidade de conhecimentos. "E a Música Tronxa ela tenta carregar isso. Essa complexidade que nós pernambucanos temos. A pluralidade em diversas camadas, utilizando a matemática, usando também como fundamento a questão histórica do Estado, e a estética e levando isso tudo para o universo. A Música Tronxa com "X" carrega a simbologia de ser uma música feita para desafiar. É a música que desafia quem compõe, quem interpreta e quem ouve", afirma.