Conselho de enfermagem arquiva investigação do caso Klara Castanho

O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) arquivou, nesta quinta-feira (5/1), o processo de investigação do caso Klara Castanho.

A instituição que representa os profissionais de enfermagem do estado de São Paulo investigava a denúncia da atriz Klara Castanho, de que uma enfermeira teria ameaçado divulgar à imprensa informações sobre a entrega para adoção de bebê fruto de estupro.

O órgão informou que realizou uma sindicância sobre o suposto vazamento de informações sigilosas no Hospital Brasil, mas que a investigação foi arquivada porque "não constatou a participação de nenhum profissional de enfermagem em relação ao vazamento de quaisquer informações sigilosas de pacientes".

"O conselho seguiu todos os ritos processuais, solicitou documentos à instituição hospitalar e convocou os profissionais do plantão à época do fato denunciado, porém não constatou a participação de nenhum profissional de enfermagem em relação ao vazamento de quaisquer informações sigilosas de pacientes, o que levou ao arquivamento do processo. Até o momento, o Coren-SP também não recebeu denúncia por parte da atriz quanto ao tema", afirmou em nota.

Em 24 de maio de 2022, o jornalista Matheus Baldi fez uma publicação nas redes sociais contando que Klara Castanho havia tido um bebê, mas a postagem foi apagada a pedido da atriz. Em junho, a apresentadora Antonia Fontenelle, sem citar nomes, disse em uma live, em um tom agressivo, que uma atriz de 21 anos teria engravidado e entregue o bebê para adoção.

Após ser alvo de várias suposições, Klara decidiu se manifestar através de uma carta aberta publicada nas redes sociais, onde detalhou vários relatos de violências que sofreu.

Confira: