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MÚSICA

Sensação do trap nacional, WIU deseja reeditar show inesquecível no Recife

Publicado em: 29/12/2022 11:00 | Atualizado em: 29/12/2022 11:46

Artista nordestino, WIU tem nome estabelecido no trap (Crédito: Caio dos Reis)
Artista nordestino, WIU tem nome estabelecido no trap (Crédito: Caio dos Reis)
Não é da Anitta, Henrique & Juliano ou do Gusttavo Lima. Um dos donos da música que passou mais tempo no Top 1 do Spotify Brasil em 2022 se chama WIU, nome artístico de Vinícius William Sales de Lima. Aos 19 anos, o jovem nascido em Fortaleza já tem o nome consolidado no trap nacional com uma discografia que soma 500 milhões de reproduções em plataformas de streaming.

Uma parte disso se deve à sua participação em ‘VAMPiro’, ao lado de Matuê e Teto, que teve a maior duração na liderança do Spotify Brasil neste ano. Foram 28 dias seguidos na posição. Seu aguardado álbum de estreia, ‘Manual de Como dar Errado’, foi lançado há um mês e não fica atrás em números. O disco apresentou uma das maiores estreias nacionais na era do streaming, com 4 milhões de reproduções nas primeiras 24 horas após o lançamento. Além disso, o álbum teve naquela semana a sexta maior estreia do mundo no Spotify.

WIU tem algumas passagens pelo Recife, mas a última ele guarda com carinho. Atração do Rap Gold Recife, em outubro, o cearense se sentiu abraçado pelos pernambucanos e deixou em aberto um reencontro. O Viver abordou as memórias do show no Clube Português, a parceria com Matuê, novidades para 2023 e outros assuntos em entrevista exclusiva com o artista.
 
WIU ficou 28 dias seguidos no Top 1 do Spotify pela colaboração do hit 'VAMPiro' (Crédito: Leonardo Pimentel)
WIU ficou 28 dias seguidos no Top 1 do Spotify pela colaboração do hit 'VAMPiro' (Crédito: Leonardo Pimentel)
Entrevista com WIU (músico)
 
Quais lembranças você tem da sua apresentação no Rap Gold Recife, em outubro?
A galera me abraçou muito. Já tinha colado por aí com o Matuê e, dessa vez, foi sinistro. Só tenho a agradecer. Não vejo a hora de voltar. Foi um show insano. 

Você já apresentou números extraordinários em uma carreira tão curta. Como você encara essa mudança brusca de vida?
Sou muito grato por ter uma equipe sinistra ao meu redor. Graças a Deus nunca estive sozinho. Posso até considerar que fiquei só no começo, mas quando a parada começou a ficar séria só tinha gente braba do meu lado. Me deram todo o suporte, criaram e botaram a mão na massa junto comigo. Eu gosto de dizer que tive uma caminhada saudável, errei quando podia errar, aprendi as coisas necessárias e, apesar de tudo, ainda tenho um caminho longo pra percorrer. Tô bem disposto a levar minha música mais longe.

Como é seu relacionamento com Matuê, um conterrâneo e referência na música que você já colaborou e fez sucesso com ‘VAMPiro’?
‘Tuêzinho’ cuida muito bem de mim desde o momento que a gente se conheceu. Quando o conheci, em resumo, eu estava procurando me conectar com pessoas que fazem o mesmo som em uma época que não era bem aceito, tão grande como é hoje. Vivemos um ciclo de inspiração muito massa, não só o Tuê, mas o Tetinho (Teto). Cada um se espelha, absorve ideias, ensina e cuida um do outro. Isso não tem preço. ‘VAMPiro’’ foi a nossa primeira colaboração em estúdio. Cada palavra inserida na música a gente tinha consciência que era aquilo. Graças a Deus foi a música que passou mais tempo no Top 1 do Spotify em 2022. Um marco muito significativo. 


No que você guarda mais carinho em sua caminhada até aqui?
Eu tenho muito carinho pelos lançamentos que chegaram mais longe, outros que não tiveram o mesmo alcance e me deram respeito. Acho que ‘chegar longe’ hoje é relativo. A gente resume nossas músicas, nossa obra de arte, em números. Nem sempre isso é o mais importante. ‘Felina’ e ‘Vampiro’ foram as músicas que chegaram mais longe e me apresentaram de uma maneira daora pra galera, nos deixaram orgulhosos em relação ao meu trabalho. No momento são as que tenho mais carinho. 

Qual o saldo final deste ano para você?
Foi um ano de ganhar respeito, botar a minha cara, mostrar pra galera que tô firme como sempre estive, mas dessa vez me aceitando cada vez mais. Eu sou esse moleque que amou demais, apaixonado, fala de amor por todos os ângulos possíveis. O álbum veio pra mostrar isso, contar a minha verdade, o que eu vivi, seja dentro do amor, do jogo ou da guerra. A gente tá fechando com chave de ouro, um álbum que muitos falaram se tratar do melhor do ano. Fico muito grato de ouvir e ler isso em todo lugar. 

Já tem planos para o ano que vem?
No momento me sinto muito livre. É clichê falar, mas os objetivos que tenho são os de qualquer um. Quero trazer mais música, de melhor qualidade, da minha essência e usar o que eu amo contra o que está acontecendo agora. Eu amo ir na contramão, não tenho esse medo. Me jogo em tudo, gosto de me aventurar em todos os gêneros musicais, fazer colaboração com artistas de qualquer gênero e lugar. Vou me aprofundar e deixar em suspense porque é um negócio muito louco. 
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