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A chegada do 5G no Brasil é um fato a ser comemorado. A nova tecnologia representa uma velocidade 10 vezes superior à atual 4G. Ela suporta um número maior de conexões simultâneas, possui um menor consumo de energia e é mais escalável. Além disso, foi programada para resposta em tempo real, de modo a permitir que os dispositivos reajam muito mais rapidamente, abrindo possibilidades de conectar de forma mais eficiente carros autônomos e até prédios que poderão “conversar” com aviões.
Contudo, há alguns aspectos que precisam de atenção. O principal é a segurança diante dessa hiperconectividade. A tendência, segundo os especialistas, é que a chegada do 5G acelere a popularização e eficiência da chamada Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês). De modo genérico, redes que permitem vários equipamentos conectados ao mesmo tempo e funcionando para diferentes objetivos.
Embora não se tenha como mensurar ainda todos os impactos causados pela chegada do 5G, a segurança das informações é algo que exige maior atenção. Segundo Antônio Barros, diretor e especialista da HSBS - Soluções em Tecnologia da Informação, braço de tecnologia do Grupo Nagem, o principal desafio para os desenvolvedores de equipamentos de IoT será o de garantir o máximo de proteção de dados dentro da nova engenharia virtual.
Quanto aos usuários, Barros sugere que se siga as orientações dos fabricantes e soluções de segurança, tais como nunca utilizar as senhas padrões dos dispositivos, nem as mesmas para vários equipamentos. O especialista em segurança destaca ainda que é importante que os usuários “utilizem sempre um antivírus atualizado; mantenham os softwares em dia e usem o recurso da criptografia”. Além disso, sempre que possível, é recomendado que se exija dos fabricantes testes de segurança e confiabilidade e que se pesquise sobre o dispositivo”.