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Fundaj lançará documentário sobre Edgard Moraes

Publicado em: 09/11/2021 14:31 | Atualizado em: 09/11/2021 16:23

O lançamento será realizado no próximo dia 12 de novembro, às 17h, no canal da Instituição, no YouTube.
 (Divulgação)
O lançamento será realizado no próximo dia 12 de novembro, às 17h, no canal da Instituição, no YouTube. (Divulgação)
Compositor, arranjador e violonista, Edgard Moraes (1904 - 1974) será tema de um documentário lançado pela Fundação Joaquim Nabuco. A poesia de Edgard Moraes é uma produção da Massangana Audiovisual que narra a sua trajetória até os dias atuais, com o legado vivo no coral que leva o seu nome, criado em 1987 por suas filhas e netas.

O lançamento será realizado no próximo dia 12 de novembro, às 17h, no canal da Instituição, no YouTube.

Ao longo de sua vida, Edgard Moraes compôs cerca de 300 canções, em sua maioria marchas e frevos que embalaram o desfile de dezenas de blocos carnavalescos. Dentre os diversos blocos que participou, Edgard figurou como fundador em pelo menos quatro deles: Pirilampos, Turunas de São José, Jacarandá e Corações Futuristas. Outro feito que imprime seu nome, foi a formação de uma banda de pau e corda. 

“Ele era autodidata. Foi uma pessoa muito bem relacionada entre grandes compositores, como o Maestro Nelson Ferreira, como Capiba e outros tantos de sua época”, aponta a filha Inajá Moraes, que participou da gravação da maioria de suas músicas, na Fábrica de Disco Mucambo, sob a regência de Nelson Ferreira. “Ele sempre tinha uma música para gravar e tocar no Carnaval”, destaca, ao recordar o desejo do pai de criar um coral. Foi assim que a maioria de suas filhas iniciaram o que mais tarde se tornaria o Coral Edgard Moraes, que inclui também, além das netas, sobrinhas e bisnetas do compositor.
 
Acervo 

No acervo do Centro de Documentação e Estudos da História Brasileira (Cehibra), da Fundação Joaquim Nabuco, Edgard Moraes também está presente. São LPs, discos e partituras. No álbum “João Santiago e os 50 anos do bloco Batutas de São José” (Rozenblit, 1982), um disco de cera de 78 RPM (rotações por minuto), lá está ele com a composição “Desacatando”. Já ao lado do irmão e músico Raul Moraes (1891-1937), Edgard aparece no LP exclusivo: Glórias do Carnaval de Pernambuco (Rozenblit, 1974).

O documentário que será disponibilizado no YouTube integrará também o acervo do Cehibra. Para a coordenadora, Albertina Malta, o interesse em ampliar os recursos e formas de documentar novos acervos é valioso. “Recolher depoimentos e novas impressões, registrar memórias de pessoas que conviveram com titulares que a gente já tenha dentro dos arquivos, como é o caso de Edgard Moraes. Esse acesso a estas pessoas  e personagens que revivem e difundem o trabalho do músico é muito importante”, afirma.

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