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CINEMA

Festival de documentários 'É Tudo Verdade' acontece de forma online e gratuita

Publicado em: 07/04/2021 17:13

O festival trará uma mostra inteiramente focada na história do músico Caetano Veloso como forma de homenagem (Foto: Divulgação)
O festival trará uma mostra inteiramente focada na história do músico Caetano Veloso como forma de homenagem (Foto: Divulgação)

A 26ª edição do É Tudo Verdade, Festival Internacional de Documentários, vai acontecer de forma online a partir desta quinta-feira (8) até o dia 18 de abril. Repetindo o modelo remoto do ano anterior, que chegou ao recorde de 116 mil espectadores nacionalmente, a edição exibirá 69 produções de 23 países, além de master classes e debates totalmente gratuitos.

O festival é um dos melhores palcos e impulsionadores do circuito de premiações do setor de filmes documentais. As obras ganhadoras dos prêmios dos júris nas Competições Brasileiras e Internacionais de Longas/ Médias-metragens e de curtas-metragens se classificam automaticamente para as primeiras seleções do Oscar de 2022 e podem aparecer entre os indicados do próximo ano. A cerimônia na qual serão divulgados os vencedores acontece às 17h do dia 18, pelo canal de youtube do É Tudo Verdade.

A abertura do evento acontece a partir das 21h com a exibição do ganhador de melhor documentário no Festival de Sundance 2021,”Fuga”, de Jonas Poher Rasmussen. O diretor dinamarquês conta a viagem de infância do afegão Amin Nawabi, pseudônimo de um intelectual que por 20 anos escondeu um segredo que poderia arruinar a vida com seu futuro marido.

Já o encerramento do festival fica por conta da produção brasileira “A Última Floresta”, do diretor Luiz Bolognesi. O filme foi apresentado no Festival de Berlim e narra o embate do xamã Davi Kopenawa Yanomami para manter as tradições contra a chegada de garimpeiros na tribo isolada na Amazônia.

 

"A Última Floresta", de Luiz Bolognesi, é o documentário brasileiro que fecha a programação do festival (Foto: Divulgação)
"A Última Floresta", de Luiz Bolognesi, é o documentário brasileiro que fecha a programação do festival (Foto: Divulgação)

 

Muitos são os homenageados também pelo evento nesta edição. O renomado diretor Ruy Guerra, nascido em Moçambique, mas radicado no Brasil, terá algumas de suas obras exibidas, como “O Homem que Matou John Wayne”, e ministra ele mesmo uma master class no dia 13. Também será celebrado o ano do centenário do diretor francês Chris Marker, com uma retrospectiva das suas obras mais famosas, como “Sem Sol” (1983) e “Carta da Sibéria” (1958).

Mais um destaque é a mostra Caetano.DOC, uma seleção de documentários que constroem um panorama da vida e obra do compositor e músico Caetano Veloso desde a década de 1960. Entre as obras estão “Canções do Exílio: a labareda que lambeu tudo” (2010), de Geneton Moraes Neto, e o recente “Narciso em Férias” (2020), de Ricardo Calil e Renato Terra.

O festival é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo junto com a Secretaria Especial de Cultura do Governo Federal. Toda a programação pode ser conferida no site do É Tudo Verdade, e as obras exibidas serão distribuídas por diversas plataformas: Looke; Sesc Digital; Spcine Play; no site do Itaú Cultural; no canal de Youtube do Sesc 24 de Maio; e na TV, pelo Canal Brasil.

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