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A meta inicial da campanha é reunir R$ 200 mil até dia 31 de janeiro (Foto: Divulgação) |
Indicado do Brasil para concorrer ao Oscar, o documentário
Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, dirigido por Bárbara Paz, iniciou uma campanha de financiamento coletivo para conquistar a vaga na premiação. O objetivo é que o filme, que não tem um grande estúdio por trás, seja visto e votado, o que pode ser um diferencial na escolha. Os custos para participar de uma competição deste porte para uma forte campanha publicitária pode passar de 200 mil dólares na primeira fase.
A meta inicial do crowdfunding é atingir R$ 200 mil até dia 31 de janeiro. Até o momento foi arrecadado 57%, o que corresponde a R$ 115 mil. A segunda meta é de R$ 350 mil. A doação pode ser realizada neste
link. Os apoiadores poderão receber recompensas como livros, cartazes, pôsteres, DVD do filme e obras de arte do acerco pessoal de Hector Babenco.
Os coprodutores Globo Filmes e Canal Brasil e os apoiadores Globo, Itaú e SpCine também estão ajudando no investimento da campanha. Os produtores pediram ajuda do Governo Federal (via Ancine), mas até agora não receberam uma aprovação. Diferente de outras categorias, a votação para Melhor Filme Internacional é aberta para todos os membros da Academia, independente da nacionalidade ou ramo do artista. É necessário, porém, que o membro se inscreva em uma comissão especial para poder ter acesso aos filmes concorrentes na plataforma da Academia.
Para concorrer ao Prêmio da Academia de Melhor Filme Internacional, o filme ainda tem que passar pela shortlist de dez selecionados dia 9 de fevereiro e pela lista de cinco indicados dia 15 de março. Nessa primeira fase filmes de 92 países foram inscritos. O filme também está inscrito para concorrer na categoria de Melhor Documentário.
O filme estreou nos cinemas do Brasil dia 26 de novembro e atualmente está disponível nas plataformas de streaming NetNow, Looke, Vivo Play e Oi Play. O filme traça um paralelo entre a arte e a doença de Hector Babenco. O filme revela medos e ansiedades, mas tambe%u0301m memo%u0301rias, reflexo%u0303es e fabulac%u0327o%u0303es, num confronto entre vigor intelectual e a fragilidade fi%u0301sica que marcou sua vida.
Leia também: 'É um filme sobre a morte, mas é um filme de vida', diz Bárbara Paz, sobre BabencoO longa já foi selecionado para mais de 20 festivais internacionais e estreou mundialmente no Festival de Veneza de 2019, recebendo o prêmio de Melhor Documentário na Mostra Venice Classics e o prêmio Bisato D’Oro 2019 (Prêmio Paralelo ao 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza dado pela crítica Independente).
No início do ano o filme conquistou o prêmio de Melhor Documentário no Festival internacional de Cinema de Mumbai, na Índia. Recentemente conquistou o prêmio de Melhor Documentário no Festival Internacional de Documentários de Guangzhou, na China. O filme também já foi selecionado para festivais como o do Cairo, Festival de Havana, Festival de Mar del Plata, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival do Rio, Mostra de Tiradentes, Festival de Aruanda, FIDBA (Festival Internacional de Cinema Documental), na Argentina, Baltic Sea Docs, na Letônia e para o Mill Valley Film Festival, nos Estados Unidos.