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Notícia de Divirta-se

Conheça Diogo Piçarra, português que trabalhou com Anavitória, Vitor Kley e Jão

Publicado em: 08/11/2020 08:56

 (Foto: Universal Music/Divulgação)
Foto: Universal Music/Divulgação
Nesta semana, o nome de Diogo Piçarra apareceu nos holofotes no Brasil pela parceira com Vitor Kley na faixa Nada é para sempre. A canção foi escrita por Piçarra com Benji Price. Quando a música ficou pronta, o português percebeu que havia espaço para uma parceria com Kley, que já havia falado no ano passado ser um admirador do trabalho dele.

"Eu já gostava muito do trabalho do Vitor e fiz questão de juntar as peças", conta em entrevista ao Correio sobre o convite para que Vitor Kley se juntasse à composição. Assim, o gaúcho ficou responsável pelo segundo verso. Num passagem do artista por Portugal, a canção foi gravada, assim com o clipe e uma versão acústica.

Nada é para sempre traz as nuances dos trabalhos de ambos. No caso de Diogo um pop mais urbano, enquanto no de Vitor a positividade. "Acho que combinamos muito bem, tanto em termos de energia, maneira de ser, como o modo de vermos a música", explica Diogo. A faixa inaugura a primeira parceria de Vitor Kley internacionalmente.

Aproximação com o Brasil
 
Apesar de a presença do português ser uma novidade na carreira do brasileiro, esse não é o primeiro trabalho de Diogo com brasileiros. A estreia foi com uma versão lusobrasileira de Trevo (Tu), com o duo Anavitória, gravada em 2016. Depois, em 2018, Piçarra foi convidado por Jão para participar em Aqui. Na época, Jão falou ao Correio sobre a parceira: "O Diogo é um cara muito incrível, tem uma afinidade musical muito grande comigo. Trocamos ideia no Instagram e rolou a parceria. Eu queria unir essas duas fronteiras, para que se faça mais vezes, como os latinos fazem entre si".

Além de dividir os vocais com brasileiro, Diogo Piçarra também já atuou nos bastidores da música brasileira. É dele a composição de Complicado, música gravada por Vitão e Anitta no ano passado e que integra o álbum Ouro. Vitão, inclusive, está na lista de parcerias que o português tem vontade de fazer. "Fica esse desejo", conta. Além disso, ele ainda pretende trabalhar com Giulia Be e Luan Santana, com quem conversou antes da pandemia sobre fazer uma música em conjunto. Gusttavo Lima e Tiago Iorc também figuram na lista de desejos.

Com estilo musical bem característico, Diogo Piçarra explica que sempre gostou da influência da música eletrônica, algo que aparece no trabalho desde o primeiro álbum. "Sempre quis juntar um pouco do pop com a eletrônica, apesar de ter sempre o piano e o violão como base das minhas composições. Acho que trago a junção de todas as minhas experiências e das pessoas que conheço", revela. Ele define South side boy como um disco eletrônico e "um bocadinho mais dark". Já Nada é para sempre revela um outra fase, mais urbana, mas mantendo a guitarra eletrônica. "Gosto sempre de variar", acrescenta.

Por enquanto, Nada é para sempre é apenas um single. Ele ainda não tem intenções de lançar um disco novo. O motivo é que South side boy acabou tendo o trabalho prejudicado por causa da pandemia de covid-19. Quando a turnê do disco começaria, os shows foram cancelados. "Sinto que falta tocar em um concerto, que estava marcado para março, mas foi adiado para 2021. É um concerto que nunca aconteceu. Posso pensar num EP, num próximo disco, mas quero fechar essa página, tocando esse disco ao vivo", comenta.

Aos poucos o português tem voltado aos palcos. Em Portugal já é possível fazer apresentações para públicos menores, com distanciamento, uso de máscaras e todo mundo sentado. Até agora, já fez cinco apresentações no formato. "Me sinto inútil em casa. Meu papel é estar na rua, entreter as pessoas. Acho que existe uma saudade mútua, tanto do público quanto dos artistas (em relação aos shows)", avalia. Ele espera que possa estar no Brasil em 2021. O desejo é estar no palco do festival Rock in Rio, previsto para o ano que vem no Rio de Janeiro.


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