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MÚSICA

Após quatro anos de estrada, banda recifense Sargaço Nightclub lança primeiro disco

Publicado em: 23/11/2020 18:19

 (Foto: Milena Ferreira/Divulgação)
Foto: Milena Ferreira/Divulgação


Como um divisor de águas, Istmo marca o lançamento do primeiro disco da banda de indie rock recifense Sargaço Nightclub, com quatro anos de estrada, quatro EPs e quatro singles lançados. O álbum já está disponível nas plataformas digitais desde setembro, mas a partir deste mês também conta com exemplares físicos. Com 10 faixas, o repertório foi gravado no SB Music Studio e no Estúdio Apollo 17, no Recife, com produção da banda e de Sammy Barros.

O grupo iniciou o processo de gravação de Istmo depois de lançar o single Hibakusha, em janeiro de 2019. A ideia ganhou corpo e, dessa forma, começaram a reunir outras músicas que já vinham tocando ao vivo e adicionar faixas celebradas pelo público, em versões ao vivo. O disco conta com participação de D Mingus, Blera Alves, Jonatas Onofre, Sam Silva, Goerge Dupreux, Rogério Lins, Fernando Arroyo, Marlon Silva e Fernando Alakejá.


Encabeçado pelos vocalistas Marcelo Rêgo e Sofia França, o grupo é composto ainda por Alexandre Xaréu (baixo), Ingno Silva (teclados), Ad Luna (bateria), Filipe Fontes (percussão) e Dom Santana (violino). No inicío, recebeu o nome de  Sargaço Nightclub no intuito de propor um conceito que sintetizasse as influências nacionais e internacionais que formam a bagagem musical de seus integrantes, como o dreampop, post-punk revival e folk, além do rock Brasil e da MPB, em especial, o pessoal do Ceará e a psicodelia Pernambucana.

 

Faixas
Inspirados pelo disco 2001 (1969), dos Mutantes, quando misturaram música caipira com rock, Sofia e Marcelo desenvolveram uma espécie de folk sertanejo psicodélico que pode ser sentido na faixa de abertura Vem pra rua.  O músico espanhol radicado no Recife, Fernando Arroyo, faz uma participação especial tocando gaita.

O primeiro single, Hibakusha, transporta sonoridades do Japão, com tambores orientais e vocais da new age anos 1980. Sentimentos, sensações, vivências antoriores e resgate às origens do grupo estão presentes nas músicas Nunca mais, Além do bem, Mal distante, Vida em abstrato e Rua da Saudade. Aquarius, Jeitinho brasileiro e O mundo sem nós, que fecham o álbum, foram gravadas durante uma live session que ocorreu em novembro de 2019, no Estúdio Apollo 17.
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